21 de Novembro de 2014, Vietnam
Chove torrencialmente e durmo até tarde e desisto de ir até à cidade, fico a ler e já vou quase no fim do segundo livro da Tia Ágata. Às 3 da tarde apanhamos um taxi pro aeroporto e seguimos pra Ho Chi Minh, onde também há-de estar a chover. Que seca, nem deu pra praia, nem pra snorkeling, estou aborrecida. A viagem correu muito bem, mas devíamos ter comprado menos voos e termos tido mais flexibilidade nos destinos, podíamos ter subido pra Hanoi mais uns dias…oh well, é assim que se aprende. Foi como a primeira vez que fui a NY, agora já tenho outra noção e outro ritmo quando lá vou.
Recebi comentários muito negativos de Ho Chi Minh ao estilo: não vale nada, é feia, é caótica, não tem nada pra ver excepto os túneis, passa lá o mínimo de tempo possível. Por isso a minha expectativa é minúscula, e a única coisa que lá vou fazer é jantar. No sábado o meu avião arranca às 9:15, e depois tenho um dia de Marta e Rui, e avião às 23:55.
Está quase!
Jantamos num Japonês muito bom, o Ichibna, que fica no district 1, que é onde se acumulam os estrangeiros e os expats, mais milhoes de vietnamitas. E não sei quantas miúdas locais com velhos rebarbados, a jantar ou a beber um copo. Vá lá que vi prostituição discreta e não declarada. Dizem que é muito parecido a Bangkok, como ainda lá não estive não sei dizer, mas se for igualmente irrespirável, acho que é cidade onde não duro mais que umas horas em trânsito.
Ho Chi Minh cheira mal, o ar é super pesado e poluído, a humidade é imensa, juro que não se consegue respirar, e só suspirei de alívio quando me meti no taxi no dia seguinte pra vir embora. Em suma: detestei, nunca mais cá ponho os pés a não ser que seja obrigada.
Vietname sim, Ho Chi Minh nunca mais.
Highlights
Mais um livro da Tia Àgata mandado abaixo -uma dose mortal
O restaurante Ichibna