Friday Link Pack – week 9 – Quase congelei!
Esta ida à Holanda foi um mega stress. Acabei de vos escrever o post a dizer que ia, e recebi um dos telefonemas mais temidos: o do mecânico!
Menina Sofia, o seu carro precisa de mais uma bomba hidráulica para a embraiagem, e só está disponível na próxima quinta, porque a peça teve que ser encomendada.
Sim, sim, então e quanto é que isso vai ficar? Ah e tal, a caixa de embraiagens nem é cara, mas o IVA está a 23% e…
Sim, e? Valor final?
Pois, são 950 euros, mais coisa menos coisa, mil euros.
(silêncio)
Está bem?
Sim sim, estou a pensar que o meu prémio anual foi esse e que vai inteirinho pro carro…. mas pronto, antes isso que não ter dinheiro pra pagar o arranjo, seja. Mas espere lá…. como é que eu vou pra Braga sem carro?!
Pronto, e depois foi um alto stress, até eu ter posto a desgraceira em versao piada no FB e o meu irmão me ter oferecido o carro da minha cunhada.
A parte boa foi a quantidade de malta que se ofereceu pra me tomar conta dos cães, gandas malucos amorosos! Isto dá muito trabalho malta! Mas valeu!! É bom saber que se estiver mesmo mesmo à rasca, que tenho com quem os deixar. De coração: obrigada!
A segunda parte melhor ainda, foi o facto de duas amigas minhas se terem oferecido pra me ir LEVAR e BUSCAR na semana seguinte, a Braga. Aí é que fiquei sem palavras, porque a viagem são 150 euros ida e volta, ou seja, seriam 300 euros e 16 horas de carro!
Os 300 euros pagava eu que não deixava as meninas fazerem tal coisa, mas 16 horas de carro?! Vocês têm noção da estucha que é ir e vir de Lisboa a Braga no mesmo dia?
Meus anjos da guarda, mil obrigadas!!!
Bom, posto isto tudo, acabei por fazer o trajecto normal, e congelar até aos ossos na Holanda, e apanhar uma molha histórica na quarta-feira, que me deixou com uns azeites que upa upa! Enquanto não me vi na minha cama com os meus artolas, não descansei e as trombas mantiveram-se.
Nunca mais vivo naquele País, podem ter a certeza absoluta!
Boooooom, mas vocês vieram pro Friday Link Pack, e aqui está ele:
- E se a nossa roupa condizer com o chão ao ponto de podermos ser camaleões?
- O que é Nacional é Bom, tão bom, que até o Papa Francisco quer!
- Hoje começa o Lisboa Dance Festival, eu cá não gosto de música electrónica, mas quem gostar vai adorar este evento, até porque tem mercados e palestras. É no Lx Factory, aproveitem!
- A crónica do JMT no Observador sobre o Personal Trainer explicou-me que eu nunca vou ter um (além do Pilates) porque se há coisa que é preciso é ser-se competitivo ou ter vontade de nos superarmos. E eu não sou uma, nem tenho vontade da outra.
- A crónica do Rodrigo para vos fazer pensarEm vez de eu te amar porque necessito de ti, eu necessito de ti porque te amo.
E com isto me despeço desejando-vos um excelente fim-de-semana!
Andorinha vai a Queluz ver o Marcelo e acaba estendida na praia
Este sábado passado fui com uma amiga e as duas netas até ao Palácio de Queluz.
Mea culpa, nunca lá tinha entrado, e confesso que não sabia da sua existência para lá da placa que via há anos na A5. Tudo começou com uma visita aos primos na semana anterior, e ao ter-me enganado por causa do “estúpido” (GPS, entenda-se), fui sair mesmo em frente ao Palácio, e estupidificada pensei: isto é enorme! Tenho que cá vir!
E como gosto muito de fazer de turista no meu próprio País, no sábado agarrei nas minhas três amigas e às onze da manhã, num dos dias de Inverno mais gloriosos de 2016, entramos para nos deixarmos surpreender.
Posso-vos dizer com honestidade que acho que Versailles não lhe fica nada atrás, e que o Palácio é ainda mais bonito que alguns que já visitei na Alemanha ou em Itália. Os jardins são magníficos, e pode-se comprar bilhete só de exterior caso não queiram ver os tesouros de D. José I e Dona Maria I, ou o quarto onde morreu D. Pedro I do Brasil. Mas olhem que valem a pena!
Almoçamos por lá, na cafetaria que só tem um prato à escolha pra almoço e saladas ou sopas, mas onde a comida é bem feita e caseira, e podem usufruir da esplanada.
Foi uma manhã tão, mas tão bem passada, que já não esperava nada, quando cheguei a casa e o Carlos e a Marta me desafiaram para ir até à praia na linha. Peguei na Família Forsight, e fui com eles até à praia da Poça. Estava um dia tão magnífico que as esplanadas estavam cheias de gente. Andamos por lá a instragramar, e deixei os estarolas correrem sem trelas atrás dos pássaros, por cima das rochas, onde eles se equilibravam bem melhor que eu durante a maré baixa.
Completamente satisfeitos, bebemos uma imperial e malhamos uns tremoços para acabar a tarde em beleza, e viemos pra casa jantar marisco feito pelo Carlitos. Sim, que depois de um dia assim, há lá coisa melhor que rematar o dia com umas ameijoas à bulhão pato e uns camarões, acompanhados dum Cabeça de Burro?
Deslizaram que nem ginjas!
Bora sair? Tás maluco! Eu agora é cineminha! Serão de sofá e filme, e melhor remate impossível.
Posso-vos dizer que foi claramente um dos melhores dias do ano até agora!
Não sei se já vos disse, mas… daqui (Portugal) não saio, daqui ninguém me tira!!!
Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida
“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.”
Confúcio
Na semana passada, no blog do Filipe Morato Gomes, li este texto sobre ser Blogger de Viagens, que me chamou a atenção porque me fez refletir e é essa reflexão que quero partilhar aqui hoje em dois pontos:
- As viagens não me identificam como pessoa. A Sofia que sou deve-se, isso sim, ao quanto eu cresço e me descubro em viagem.
Por vezes penso o quão bom seria que todos – eu, principalmente! – voltássemos a viajar sem máquina fotográfica, sem computador portátil nem smartphones, e sem a obrigação de relatar as experiências quase em direto.
Viajar pelo prazer de viajar. De vivenciar experiências novas. Ir, apenas ir. Com os sentidos despertos e um Moleskine em branco. Inspirado, quem sabe, pelas pisadas de Paul Theroux África abaixo. Ou outros. Mas ir, simplesmente. Guardar tudo na memória, no coração, no papel. Quem sabe desenhar em vez de fotografar. E talvez escrever um livro, muito depois de regressar. Ou não fazer nada além de guardar as memórias para todo o sempre.
Nunca foi tão fácil viajar, acima de tudo nunca foi tão barato. Ir a São Francisco como eu vou em Abril por 400 euros, 80 contos na moeda antiga, era absolutamente impensável quando eu era miúda. Quando tinha 13 anos fui ao Canadá com os meus Pais e o meu irmão, e cada bilhete custou quase 100 contos, o que na altura era uma verdadeira fortuna.
Hoje viajamos por tuta e meia, percorremos o mundo agarrados à internet e ao Trip Advisor, à Booking e ao Airbnb, ao Facebook e ao Instagram, conseguimos ir uma semana ao México por 800 euros durante uma semana com all inclusive. E queremos partilhar, queremos mostrar que pudemos, que conseguimos, que estivemos lá. Tão preocupados que estamos em mostrar o sítio excelente onde nos encontramos, que nos esquecemos de viver o momento enquanto procuramos rede para postar só aquela foto que os nossos amigos, parentes e conhecidos vão morrer de inveja só de ver. E não estamos lá. Não estamos a guardar memórias, a descobrir, a falar com pessoas, estamos pura e simplesmente a por o “tick in the box” naquele sítio que fomos visitar. E pomos “o tick” como em tudo o que fazemos no dia a dia, completamos uma tarefa: visitar o Van Gogh. Subir ao topo do Matchu Pitchu. Ir à Torre Eifel. Tomar banho no Pacífico que há-de ser igual ao powerpoint que recebemos por email e claro, tirar uma foto que mostre que lá estivemos. E publicar um texto onde descrevemos minuciosamente o nosso trajecto.
Também postamos muito sobre as viagens que usamos para justificar a nossa estadia no estrangeiro quando emigramos. Para mim foi importante distanciar-me da emigração dos meus Tios, mostrar aos meus Pais e à minha família que não estava emigrada a comer o pão que o diabo amassou, que estava a aproveitar. E dei comigo a postar pratos de comida. Shame on me! Depois de ler o texto do Filipe, reparei que neste fim de semana não postei uma única foto, embora tenha tirado algumas. Deixei de ter necessidade de me justificar.
A viagem onde mais aproveitei cada dia e cada momento, foi a viagem do Irão, e hoje reflectindo o porquê é claro: não havia rede em praticamente lado nenhum e o acesso ao facebook ou ao blogger estava barrado em 99% dos casos. A Vodafone também não funciona naquelas terras, logo não estive contactável durante 20 dias. Comprei um cartão local que pus no telemóvel que não era um smartphone, e liguei única e exclusivamente aos meus Pais de dois em dois dias para dizer que estava bem. Não li emails, nem notícias. Foi na altura do ataque ao Charlie Hebdo, e só mandei um email a perguntar o que é que se passava à quarta mensagem de pânico recebida a perguntarem se eu estava bem.
Esta viagem à Pérsia mudou-me a vida, fiz grandes e excelentes amigos. E acima de tudo apaixonei-me pelo Irão e pelas suas pessoas.
Na última viagem que fiz à América Central havia wifi em todo o lado, e culpada me assumo, não fiz o mesmo porque a minha cabeça não estava ali, e por isso aproveitei pouco, e embora me tenha divertido bastante, o impacto não chegou nem aos calcanhares do Irão.
Na próxima viagem não vou ter internet, nem rede, sabe Deus electricidade na maioria dos sítios, e como tal tenho a certeza absoluta que vou curtir alarvemente. E como disse um amigo meu, vai ser uma viagem que vai ser “life changing”, e mal posso esperar para aterrar em Madagáscar e cumprir o meu propósito: aproveitar mais e relatar o mínimo. Mas hei-de o fazer antes disso. Viver no presente mais do que no futuro ou no passado é o meu repto para 2016.
Por último, quando pensei em por o meu blog a render dinheiro, a primeira coisa que me perguntaram foi: vais fazer um blog de viagens? Ao que eu respondi imediatamente que nem pensar. Não são as viagens que me definem como Andorinha. As viagens moldam-me e são uma parte da minha maneira de ser, mas não são quem eu sou.
2. Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida
Esta frase banalizou-se, e hoje em dia as pessoas convertem os hobbies em trabalho. Pouca gente se apercebe que a partir do momento em que se dedicam a 100% ao hobby, este deixa de dar o prazer que lhes dava porque tem que ser vivido de outro modo para poder render dinheiro, e acima de tudo porque se transforma em múltiplas responsabilidades que não existiam anteriormente.
Uma coisa é fazermos um trabalho que abominamos e para o qual não temos vocação nenhuma. Por favor, mudem de vida já!
A outra é, assim que nos desmotivamos porque algo corre mal (o chefe é uma besta: a empresa já viu melhores dias) e não porque deixamos de gostar do que fazemos, em vez de procurarmos outro emprego na mesma área, decidirmos que agora vamos viver do cultivo da horta porque adoramos o campo, da renovação de móveis porque somos bué da bons no DYI, do Yoga porque gostamos imenso das aulas de Yoga, da fotografia só porque os nossos amigos fazem like das nossas fotos no facebilhas, das viagens porque gostamos imenso de viajar….. and so on, and so on.
Eu não digo que não seja possível viver da horta, do DYI, do Yoga, da fotografia e do que mais, o que eu digo é que não é possível transformarem um hobby num trabalho ….. sem terem que assumir as responsabilidades acrescidas que vêem com qualquer emprego, qualquer trabalho, que mais não seja a periodicidade, o aumento dos leitores, o escrever algo que seja interessante e vendável, o levar fotos a concursos ou exposições, o desgaste puro e duro de qualquer trabalho, seja ele qual for.
O Filipe já era amigo do meu irmão, hoje é meu amigo também e eu adoptei a família dele de quem gosto muito. E por isso é que lhe disse com franqueza este fim-de-semana, e digo agora por escrito aquilo que sinto e penso há muito tempo não sobre o Filipe em particular, mas sobre todos aqueles que escolheram o seu hobby favorito como profissão:
É natural que se sintam “mecanizados”, “automatizados”, que procurem formas diferente de se relacionarem com as viagens, com a fotografia, com o desporto, …. porque hoje em dia aquilo que era um expoente máximo de prazer semanal, mensal, anual ou bi-anual, é o vosso ganha-pão.
E é natural que, tal como em todos os trabalhos, já não sintam no dia a dia esse “kick” de prazer, porque mesmo tendo escolhido um trabalho de que gostam, este tornou-se rotineiro, cansativo, adaptou-se às necessidades do mercado que têm de preencher para poder receber a remuneração que vos permite viver deste prazer.
E assim o prazer se esbate, e inevitavelmente se converte numa obrigação.
Eu interpreto a frase do Confúcio como a necessidade de se gostar do que se está a fazer, o que me parece lógico e saudável, não como a necessidade de se ver no nosso maior prazer a nossa válvula de escape para não termos de trabalhar.
Eu sei que muitos não vão concordar comigo, mas é assim que eu protejo os meus maiores prazeres na vida: cães e viagens. Os primeiros estão esterilizados! E as viagens nunca vão ser profissionalizadas!
Roma
Já fui a Itália 5 ou 6 vezes, e cada vez que vou adoro cada terra que visito.
Gosto da língua cantada, da alegria na voz, da comida perfumada e do vinho saboroso. Volto a casa sem vontade de retornar. Sinto-me bem na Toscana, em Bergamo, no Lago di Como, sinto-me em casa.
Excepto em Nápoles, de onde quis fugir a sete pés, mesmo tendo achado a cidade bonita, morri de medo e senti a violência no olhar e o perigo na presença.
Não conheço Roma, nem Milão, e acho que só ainda não fui a Roma porque tenho medo de gostar tanto, mas tanto, que não vou querer voltar a Lisboa.
Roma vai ter a capacidade de me fazer apaixonar pela cidade, tenho a certeza. Ainda não é este ano que dou lá um salto, mas em 2017 tem que ser, vai ter de acontecer.
A nova página da Andorinha foi feita a pensar em si
Uma dose de Andorinha por dia, não sabe o bem que lhe fazia!
Bem-vindos ao site da Andorinha Sofia, estou mesmo muito contente por vos receber neste espaço novo porque é mesmo muito meu.
Foi pensado e desenhado para mim, por dois amigos que pra meu espanto me conhecem muito melhor do que eu pensava.
Escolheram as minhas fotos favoritas sem eu saber, desenharam o logo ideal com que me identifico totalmente e sem uma única dica minha e criaram este site inteirinho a meu pedido, onde vos vou continuar a falar dos meus cães, das minhas viagens, de como é trabalhar na Holanda e do meu regresso a Portugal.
Eu escrevi os textos de apresentação que é a minha especialidade, mas esta belezura de espaço que agora vos acolhe foi concebido pela Xana e pelo Miguel a quem agradeço de coração todo o tempo dispendido a aturar-me.
E o Facebook da Andorinha também já existe e está ligado ao site novo, é clicar “like” “oh fais favô” e recomendar aos amigos, Pais, primos, tias e cunhados, principalmente se estes forem dos que precisam de doses massivas de boa-disposição 😉
Então agora faz favor de começar a trocar e actualizar os feeds nos vossos readers, sim?
Preparem-se que a Andorinha vai voltar ao activo com os Diários de Viagem do Irão e da América Central, e vai continuar a inspirar-vos semanalmente e a contagiar-vos com a sua irritante boa-disposição e delicioso mau feitio.
My Shaun e Nova Iorque pelas paredes
O Shaun é um dos meus melhores amigos e um dos maiores tesouros que ganhei com a minha estadia na Holanda.
Trabalhamos juntos e um dia ele decidiu mandar a vida corporativa às favas, regressou a Nova Iorque e começou um Tumblr chamado Words on the Street, com fotos de “street art” para poder captar através destas imagens a vida da cidade e as constantes mudanças que ocorrem no seu País e no mundo.
Há coisa de uns meses, foi contactado por uma moça Inglesa que faz pequenos documentários e criou uma página para falar sobre “The Human Stories“, pessoas desconhecidas que ela entrevista e pede para falar sobre o que os apaixona.
Eu sigo o tumblr do Shaun, e quando vi esta entrevista fiquei deliciada, e decidi partilhá-la convosco pela sua qualidade e emoção.
Love you and miss you Shaun!
À descoberta da América Central – Dia 9 – Juayua – un reino cerca del cielo y Tazumal
21 de Julho de 2015, El Salvador
Descemos os Cerros de la Caldera para encontrar uma cascata de água limpida e fresca, onde tomei o banho do ano, e passei por uns túneis marados onde a emoção foi comedida, mas a experiência gira. O jacuzzi natural deixou-me relaxadíssima e de pele suave e sedosa.
Voltamos à cidadezita e passeamos por Juayua, onde há uma igreja com um “Cristo Negro”, coisa que nunca tinha visto, e bastante impressionante.
Voltamos ao nosso mini bus e o amigo Che levou-nos a almoçar a um restaurante de beira de estrada, mas mesmo junto ao Lago Cuatepeque, com uma vista deslumbrante. Gracias Che!!
Umas horitas mais pra cima chegamos aos templos de Tazumal.
O Don Guillermo veio-nos receber, era o nosso guia e também tinha pertencido à guerrilha Salvadoreña.
Como é arqueólogo, embora não seja formado porque não pôde acabar o curso durante a guerra, é uma enciclopédia ambulante e fez com que vissemos o templo de Tazumal com outros olhos, enquanto revelava a sua revolta pelo facto de El Salvador ter dependido primeiro dos americanos, e hoje em dia dos Japoneses, para levar a cabo as suas investigações arqueológicas. Estas, segundo ele, reportam ao período pré-clássico, ou seja, entre 2 mil e 300 anos antes de Cristo. O que é certo é que o museu só tem meia dúzia de artefactos, e tudo o resto se encontra espalhado por Washington, Londres e Paris, e até em Portugal há peças Maias Salvadoreñas.
Voltando à vaca fria, o templo tem o formato de uma tartaruga e tem 12 degraus, um por ano, e cada degrau tem a altura da idade do chaman quando morreu, ou seja, quanto mais estreito é o degrau, mais novo morreu o Chaman. Entre outras coisas, o Tazumal era simbolo de fertilidade.
Era aqui que viviam os chamans, neste local onde existem 14 templos, uns por cima dos outros.
Os Maias tornaram-se religiosos ferverosos com o tempo, no pré-classico só queimavam sangue, no período seguinte matavam os chamans, e no seguinte matavam até 1000 pessoas por dia como oferenda aos deuses, e assim se extinguiram, por matar mais gente que aquela que nascia.
Isto é apenas um lamiré, para saberem a história toda, têm de cá vir conhecer o Don Guillermo, porque eu mais não conto 😉
Highlights
Cerros de la Caldera
Lago Cuatepeque
O Cristo Negro
Tazumal e Don Guillermo
Todas as fotos da Viagem À Descoberta da América Central estão no Albúm de fotos do Facebook da Andorinha Desnorteada.
À descoberta da América Central – Dia 8 – O Oceano Pacífico que não é o da RFM
20 de Julho de 2015, El Salvador
Saímos em direcção a El Salvador bem cedo. O Che veio-nos buscar e conduz-nos por estradas encabritadas sempre junto ao Lago, com paisagens deslumbrantes e imperdíveis.
A entrada em El Salvador é feita facilmente porque o visto da Guatemala serve pra El Salvador, Nicarágua e Honduras também, mas tem que se fazer a saída da Guatemala, ou seja, carimbar o passaporte à saída, e entrar, já depois da ponte, na fila pra verificação de passaporte pra entrar em El Salvador. Se tiverem perdido o passaporte na Guatemala, não conseguem passar pra El Salvador e acaba-se a viagem, por isso agarrem-se bem a ele!!
Fizemos uma ou duas horas de carro depois da fronteira e chegamos ao Oceano Pacífico, uma praia idílica, só nossa, água quente e salgada que pede um banho de mar contínuo, ondas furadas com gosto, e uma prancha de surf.
Um jogo de vólei depois, uns lançamentos em grande pras areias escuras e vulcânicas e mais uma banhoca, sentamo-nos a almoçar um belo peixe frito, ao ritmo duma salsa e merengue e das ondas do mar.
Mais uma horita (ou talvez duas, nem sei) de carro depois, chegamos a Juayua, uma aldeia bem pequenina e acolhedora, onde um hostel bem giro nos aguardava com camitas fofas e água quente e com pressão!
Jantamos um dos pratos nacionais Salvadoreños: popusas. São tortillas de milho recheadas, uma pequena bomba calórica, acompanhada duma Pilsener, a cerveja nacional.
Completamente relaxada depois dum dia em cheio, fui dormir.
Highlights
A praia do Oceano Pacífico
O hostel em Juayua
Todas as fotos da Viagem À Descoberta da América Central estão no Albúm de fotos do Facebook da Andorinha Desnorteada.
À descoberta da América Central – Dia 7 – O descanso da Guerreira no Lago Atitlan
19 de Julho de 2015, Guatemala
O descanso da guerreira