14 de Novembro de 2014, Cambodja
Acordamos às 4 e meia da manhã e o cabrão do Leng não apareceu até às 5:45. Ia-o matando. Ele diz que teve um pneu furado, nós achamos que ele adormeceu. Ele diz que teve que ir a uma loja comprar o pneu, nós achamos que ele adormeceu.
Era uma hora de sono a mais muito bem-vinda, e um telefonema em roaming a menos pro amigo, mas pelo menos o homem assapou na motoreta para chegarmos a tempo de ver o nascer do sol.
Foi tão soberbo, tão magnífico, tão belo, bonito, extasiante, inexplicavelmente breath taking, que se tivesse perdido este espectáculo acho que tinha atirado o Leng aos crocodilos!
As fotos, por muito boas que sejam, não fazem jus aquele céu que se abate sobre o templo. Aquele nascer do sol é o suficiente para justificar uma viagem ao Cambodja.
Não podem morrer, sem o ver.
Depois do pequeno almoço, demos corda às merrel, e visitamos Bayon, Preah Khan e ainda Ta Phrom, onde é impossível caminhar ou tirar uma foto sem um puto dum Chinês atrás duma pedra!
Pra acabar, era meio dia quando vimos o templo mais distante, mais antigo e mais bem conservado, que só foi descoberto em 1900 porque estava coberto de vegetação.
Eram 2 e meia da tarde e já tinhamos despachado os templos todos. O Leng estava parvo, diz que vimos em dia e meio o que toda a gente leva 3 dias pra ver. A questão está em que não contratamos um guia pra nos explicar os desenhos todos, ou templos. Por isso é que fomos mais rápidos. Eu ouvi bocadinhos de explicações dos guias de outras pessoas, como falo 4 línguas não é difícil :p e vale a pena contratá-los, mas além de ser caro, não tinha tempo, e nem paciência, pra uma visita guiada de 8 horas….
Como ainda tinha a tarde toda, e já tinha despachado os souvenirs, fui ao National Museum, que recomendo vivamente, se puderem, até antes de irem a Angkor Wat. Vejam os vídeos, percebam a cultura Khmer, e preparem-se pra passar a amar o Camboja.
É a estória do filho criado por Shiva e Parvati para tomar conta da casa enquanto a mãe tomava banho, e que proibiu a entrada em casa do marido. O “pai” arrancou-lhe a cabeça com um tridente, e por indicação de Brhama, disse-lhe que usasse a cabeça do primeiro animal que visse sem vida, para a substituir. E como foi um elefante, hoje vemos uma espécie de buda com uma cabeça de elefante por cima, símbolo de renovação e prosperidade.
Next pit stop: Hanói!
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Highlights
O myvietnamevisa.com
O nascer do sol em Angkor Wat
A história da Ganesha
Adoro esta foto, é a minha favorita de todas. |