O meu trajecto favorito por Amesterdão – O que (realmente) fazer na cidade dos charros e do Red Light

Em 6 anos recebi uma média de um casal de amigos por mês. E isto é uma média porque nos últimos dois anos a coisa esteve bastante tranquila, mas nos primeiros quatro cheguei a ter pessoas a sair e outras a entrar no mesmo dia.
Os meus amigos chamavam à minha casa: Fifinha Four Seasons, delegação de Amesterdão.
Acho que este nome mimoso pros meus vários palácios diz tudo.
Como é de supôr, se no início acompanhava toda a gente, ao fim da décima quinta passagem no Red Light e quarta visita à casa de Anne Frank, e vigésima passagem pelas Coffeeshops, passei a recusar veementemente por as patas em algum destes sítios, e implementei o sábado como O dia em que eu ia mostrar à malta a Amesterdão de que EU gostava e que não vinha nos guias turísticos.
Levava-os ao Albert Cuypt, depois passeavamos no Pipj, íamos dar uma perninha ao FOAM, o meu museu favorito, a seguir íamos ao Joordan e às 9 ruas, depois subíamos por Amsterdam Centraal pra ir direitinhos à Biblioteca Nacional, bebíamos uma jola num barzinho magnífico todo hippie-trendy que não tem turistas (a loucura em Amesterdão!), e se desse ainda deitava um olhinho à Sinagoga Portuguesa, e acabava invariavelmente na Brouwerij ao pé da Dam Square ou no Pizzabakkers a jantar.
No sábado de manhã recebi um email do Filipe Morato Gomes a perguntar-me: o que achas deste trajecto para 24 horas em Amesterdão?
Quando o leio dei um salto na cama! Alguém tinha descrito O MEU TRAJECTO!
– Filipe, quem é que escreveu isto? Foi alguma amiga minha?
– Não sei, és amiga da Filipa Chatillon?
– Não, mas ela só pode conhecer alguém que eu conheço, porque estes são os meus sítios favoritos.
– Isso quer dizer que gostaste do texto?
– A ver se nos entendemos: isto está tão bom, que a partir de agora não dou mais dicas sobre Amesterdão que não incluam este roteiro.

E hoje, com fotos e tudo, foi publicado “24 horas em Amesterdão” no Alma de Viajante, e eu partilho convosco para que possam partilhar também com outros e outros e outros, e acima de tudo livrarem-se de ir bater nos sítios mais cliché e mais deprimentes da cidade e terem uma opção de passar um dia giro em Amesterdão, em vez de cortarem os pulsos enquanto amparam a cabecinha do vosso amigo que decidiu fumar um charro pela primeira vez na vida.
Sucess allemal!
Well done Filipa e Alma!

PS: O Fifinha Four Seasons está reservado para a minha família e amigos, por isso se quiserem lá ir, reservem um hotel em Amesterdão na Booking.

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