Mas a REVELAÇÃO de hoje, foi o chá verde que comprei em Boston


Num mall enorme e lindíssimo em Boston, entramos numa loja de chá que estavam a oferecer uns chazinhos a quem lá passasse. A minha amiga Kerry levou-me a experimentar um que lá estava com um sabor divinal, entre frutos silvestres e laranja, e mais o que quer que fosse que tinha lá misturado. Diziam que era bom pra digestão. E como tinhamos almoçado soberbamente, decidimos compor a coisa com um chazito.
Gostei tanto que perguntei ao moçoilo que lá estava pra me vender um pacotinho do soberbo. Sai-me um chinês obeso (sim, nunca tinha visto um chinês gordo, e este era enorme!) detrás do balcão e desata a por umas latas enormes e lindíssimas em cima da mesa e com uma conversa que mais parecia um gajo da tupperware. Um era pra melhorar o humor, o outro fazia bem à celulite, o outro fazia bem à circulação, outro era bom pra digestão e rebeubéu rebeubéu, sem me dizer o preço e a falar à velocidade da luz. Quando por fim, o conseguir parar, perguntei-lhe porque é que me mostrava 5 tipos de chá diferente se tudo o que eu queria era aquele do potinho da entrada. Ele respirou fundo, e disse que o que eu tinha bebido era uma mistura da autoria deles daqueles 5 tipos de chá todos. A seguir diz-me que cada 2 onces custavam os preços que estavam nas caixas. Ora as 2 onces mais baratinhas custavam 12,5 dólares.
Sim, mas e se eu quiser levar só uma once de cada, não pode ser?
Não senhora, o mínimo é duas onces de cada uma, e se eu quisesse levar a dita mistura ficava-me aí por 50 dólares.
AAAAAAHHHH!!! Por isso é que tu tavas a falar como se não houvesse amanhã!!!
Nananana, ó amigo, Europeia, mas não rica, muito menos lorpa. 50 dólares por chá?! Nem pensar!
Se a Senhora quiser, tem aqui o green tea, e desata a explicar os benefícios que eu nem sequer consigo enumerar. Duas onces, 30 dólares.
Eu devia estar “high” do chá da entrada, porque decidi trazer o dito cujo.
Ontem à noite, depois de ter comprado os artefactos correctos pra fazer o chazinho, experimentei. Pus numa jarra no frigorífico e decidi beber geladinho.
Ficou com uma cor ranhosa porque eu deixei mais de um minuto as ervinhas lá dentro, mas siga.
Posso-vos dizer que acordei com uma mega telha inexplicável. Lá pras 11 decidi experimentar finalmente o dito cujo. Eu não sei se foi do chá, mas de repente comecei-me a sentir muito bem. Mesmo MUITO bem! Fiquei inexplicavelmente e (irritantemente pra muitos) bem disposta. Um tempo feio que dói lá fora e eu a achar “life is beautiful”, “I love my life”, não há qualquer problema, ri-me sozinha, tudo é leve, tudo se explica, a nervoseira desapareceu, e eu descobri a minha nova droga e chama-se Gyokuro Imperial Green Tea do Teavana:

Cliquem aqui (porque não consigo gamar a imagem!)

The finest of Japanese teas, Gyokuro bushes are covered for several weeks before harvest with bamboo or straw shades to increase the chlorophyll content of the leaves. The results of this transformation are the renowned dark green leaves with high concentrations of Antioxidants, vitamins and amino acids. Celebrated for its emerald green infusion and sweet aftertaste.

Reviews de outros maluquinhos como eu:

Full flavor for a green tea. It is an energetic, sweet grassy flavored tea that I drink every morning. It is a relaxing tea that also works as an appetite suppressant. It’s not a cheap green tea but I can’t imagine not drinking a cup a day so it’s worth the cost. When it comes to green tea you can’t steep it very long or steep it in scalding hot water and this tea is no different. It you brew this tea correctly you will be rewarded with a delicious cup of high quality green tea.

The energy starts our strong and slowly mellows out as the day goes on so when I get home from work I am relaxed and mellowed out, but not at all tired.

DELICIOUS!!!

O restaurante em Boston onde me caiu a baba

Em Boston chovia a potes.
Choveu o dia inteirinho.
E a luz era fraca, escura, parecia que estava na Holanda.
Welcome to New England!
Mesmo assim adorei a cidade.
Beacon Hill então fez as minhas delícias. Muito eu gostava de lá viver!!
Eu bem digo que tenho vocação pra ser rica, carago!
Gosto de bairros antigos, com história, com casas baixinhas e bonitas…mas são caras, muito muito caras. Vivem lá Senadores e gajos do pastel. Nunca se sabe se não era desta que eu dava o golpe, né?!

Adiante, como chovia a rodos e estavamos ensopadinhas decidimos não andar ainda mais, e entramos no Figs do Todd English.

A pizza era divinal, senti que estava a comer delicatessen de pizza! Saídinha dum programa de culinária pro meu prato, um must!
A sangria estava no ponto (na Holanda nunca encontro Sangria nos bares, tinha tantas saudades!), e o preço, na minha opinião, tendo em conta o restaurante, o serviço, e a qualidade, foi ridículo. Nem sequer 15 dólares por pessoa, ou seja, uns 10 a 12 euros.
É certo que era hora de almoço, e comemos pizza, mas mesmo assim…please, muito barato! E BOM! MUITO BOM!!

Detalhes do restaurante

Nome: Figs
Morada:

42 Charles St, Boston MA02114
(Btwn Chestnut & Mt Vernon St)

Telefone: (617) 742-3447

Web page: http://www.toddenglish.com/

Olha os Celtics!!!

Ir ver um jogo da NBA ao vivo é uma experiência única!
E que dá pra repetir, até porque os bilhetes, se comprados com antecedência, são acessíveis.
Quer dizer, não é coisa que dê pra fazer todas as semanas porque ainda são uns 75 dólares por cabeça (se querem ficar num lugar de jeito). Mas se vivesse no US ia mais vezes, e com boa companhia então, é do best.
Cada equipa tem o seu site oficial onde podem comprar bilhetes quando lá forem de viagem. Também podem comprar bilhetes que estão no site oficial pra troca, são mais caritos, mas novamente, acessível.
Nos primeiros, let’s say, 15 a 20 minutos, tirei uma porrada de fotos, bebi com os olhos e instalei-me, que é como quem diz, melguei a Lili e o Solas (by the way, ele é que tem fotos a sério de Boston e dos Celtics no blog dele).
Durante a hora seguinte, compenetrei-me em vibrar e saltar quando era cesto e gritar DEFENSE! DEFENSE!!
Até tentei apanhar uma t-shirt daquelas que os gajos oferecem ao público (pequeno apontamento: com a quantidade de XXL people que vi por lá, acho que se tivesse apanhado alguma ia passar a vestido, mas adiante!), e confesso que não fiz muito esforço pra aparecer no mega-ecrán, mas pra próxima prometo que vou vestidinha de verde! Vou tentar não fazer tanta figura de ursa como o nosso amigo das penas ali em baixo na foto.
Os gajos não param o jogo todo, é non-stop de actividade com o público: ora medem o nível do ruído que conseguimos fazer, ora põe miúdos da escolinha (o mais velho devia ter 6 ou 7 anos) a jogar basket, ora oferecem t-shirts, ora (e a parte que os gajos gostam mais) entram as cheerleaders com suas espargatas e alta flexibilidade que todo o gajo sonha em comprovar, enfim, há que ir, vale mesmo a pena.
Mesmo quando perdem e levam na pá, como foi o caso, pra mais com os Washington Wizards (um nome um cadito Harry Potter) mas enfim, é realmente um espectáculo na verdadeira acepção da palavra! Se for pra ir à NBA, até passo a aceitar dates!











BOSTON: