Rais parta!

Acabei de me aperceber que apaguei (NÃO SEI COMO!) os posts todos que tinha em draft da minha viagem a Marrocos!
“#$%$&%$&$%&
E agora não me lembro de tudo o que escrevi na altura, nem pouco mais ao menos!
Fonix!
M……..erda!
Agora fiquei sem o relato da viagem!
Tinha gravado como draft na app do telemóvel, e agora niclas, pura e simplesmente, vanished.
I’m soooooo pissed! $#%&%%$

Volubilis






Afinal chegamos todos um dia antes, só falta um elemento no pelotão.

Somos 9 Tugas e 2 Brasileiros, Pai e Filho.
O grupo é giro e o Carlos um porreiro, que em vez de nos deixar andar por aí perdidos pela Medina a enfeirar babouchas como se não houvesse amanhã, nos propõe irmos até umas ruínas romanas a 100 kms de Fez: Volubilis.
A uma hora de caminho de Fez, encontram-se as ruínas de um império Romano que se mantêm melhor que a Acrópole de Atenas e que foram declaradas Património Mundial da Unesco. Vale a visita, mas não deixem de  contratar um guia. Por 15 dirham cada um, faz-se a festa e vale bem a pena a explicação. O Rough Guides também ajuda, mas o guia tem surpresas…
Pelo caminho passamos por vales cultivados intensamente e a perder de vista. Vimos uma barragem que transformou a paisagem com águas azuis, e fomos a uma aldeia perdida no meio do nada almoçar. No regresso tentamos parar no concurso anual de fantasias Marroquinas, centenas de cavalos e de pessoas esperavam-nos… dentro dum camião. Chegamos tarde demais, foi uma pena.
Chegados a Fez novamente proponho-me a um hammam. Os guias acharam um, SPA privado e não um hammam público, não se metam nisso! e por 200 dirhams recebi uma massagem divinal. Tão boa que lhe dei 50 de gorja! Que mãos tinha a cachopa!
A medina é labiríntica, perdi-me do resto do grupo e encontrei o caminho sozinha, o que pra uma andorinha é um feito!
Fez fervilha de gente, mais ainda à noite que de dia. O nosso Riad fica mesmo na porta de entrada de Bab Boujeloud.
Não é nenhum W design nem nenhum Hilton, mas é seguro e acolhedor, realmente bonito. E o senhor que toma conta dele é simpático.
Há milhares de gatos por todos os lados, todos com um ar famélico, outros extremamente pequenos, de partir o coração a qualquer dono de bichanos. Alimentam-se dos restos dos talhos e peixarias e dos restos de toda a gente que faz vibrar esta cidade e esta medina.
As pessoas são pobres, humildes, simpáticas, aldrabonas e sempre a tentar ganhar vantagem. As mulheres todas de lenço, os homens de mãos dadas como é tradição árabe. Só se nota que os tempos mudaram e os anos passaram, quando lhe olhamos pras roupas. De resto continua tudo na mesma: galinhas vivas, cabeça de cabra, com pêlo e tudo, coelhos, talhos a céu aberto com moscas insistentes e carnes tristonhas, muitas tendas que vendem de tudo e outras que só vendem peles e babouchas e as loiças das tagines e brincos e pulseiras mil. 
Imprópria pra nojentinhos, África abre-me assim as suas portas através de Fez, e eu gostei.
E isto foi só o primeiro dia. Venham de lá mais, estou a ficar viciada Nomad!


Subtileza

Mensagem subtil (NOT) do meu colega de casa antes da minha partida pra férias:

o que eu gosto em Marrocos:

djellabas, sem ser em castanho
típicas babouches, em camurca sao perfeitas 42
argan oil, nao sei em português 
arte em thuya
madeira mole fácil de esculpir
também adoro as especiarias, bules, chávenas, bandejas, cerâmica, tapetes, lenços, candeeiros e claro a prata e tudo o que eles fazem em prata, especialmente anéis tamanho 22

Mai nada, filho?