Espalhadas pela casa estão um sem número de recordações da minha vida, acima de tudo família, amigos, viagens e cães.
Andei a colocar os quadros e recordações que trouxe das minhas últimas viagens. Ainda me falta a secção de fotografia que tenho que colocar no corredor, mas tenho que mandar imprimir as fotos antes (se alguém quiser recomendar um site onde se possa encomendar online, agradeço de coração).
A juntar aos quadros de Buda, a um prato com a minha tromba que de tão kitsch é fantástico, aos pratos de madrepérola balineses, tenho uma reprodução dum artista Croata e uma colecção de “magnets/imans” das cidades onde estive, e é claro, a minha colecção de livros infindáveis.
Como o meu frigorífico cá de casa tem uma porta e não permite lá por os magnets, fui ao IKEA, comprei duas pranchas magnéticas e armada de berbequim dei comigo a furar as paredes de betão qual profissional e a ir rematando aos poucos a minha casa. E não abri nem uma cratera na parede!
Falta-me comprar cortinas novas porque as antigas estão estragadas e as que vi custavam 1800 euros e achei que era melhor não. E aos poucos os cães vão deixando de roer coisas e fazer asneiras, e vou poder comprar uma carpete nova, e continuar a coleccionar mais recordações, mais viagens, mais amigos.
E a decoração vai mudando, mas ficando cada vez mais pessoal e este é cada vez mais o meu lugar e a minha casa. O ano passado por esta altura só pensava em mudar de casa. Este ano completo-a como posso já que não penso arredar pé daqui tão depressa. Mas nunca se sabe o dia de amanhã 🙂
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Quadro de Bali, candeeiro da Bósnia, rolo de papel higiénico da Euroshop. |
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Quadro com fotos da Toscana e o chaveiro com as chaves de toda a gente, menos as minhas. Ceres, reconheces as tuas? 😉 |
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O quarto das “crianças” e meu escritório, quadro magnético à direita e tábua de passar a ferro à esquerda |
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Quadro de cortiça com coisas que me dizem, como por exemplo, que sou a cor amarela ou que sou amor 🙂 A Candeia é assim. |
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Quadro magnético à esquerda e roupeiro atrás da porta cheio de mil e duzentas e trinta e cinco echarpes. |
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As trelas penduradas (finalmente!) na parede e uma cena que trouxe da Malásia pra colocar cartas e chaves, e o que me apetecer. |
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A parede da minha sala com mais quadros dum lado que outro à espera que eu faça mais viagens e compense o lado esquerdo. E tralhas em cima da mesa que não deviam lá estar. |
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O quadro da direita do topo é uma foto de Lisboa antiga a preto e branco comprada em Alfama, o quadro com o senhor de chapéu preto é dum artista Croata que faz umas serigrafias fabulosas, e ao centro está uma aguarela de Melaka, na Malásia. Depois temos o quadro do beijo que é um poster e fica lá bem, e um quadro do Escher oferecido pelo meu melhor amigo. |
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Uma boneca de madeira Hungara oferecida pelo Filipe, fotos de amigos, fotos de família e uma borracha que trouxe da Croácia do Museum of Broken Relationships que diz: bad memories eraser. Esta estante foi realmente uma verdadeira odisseia e foi montada pela Luna e por mim, depois de termos desesperado a limpá-la de gordura pó e afins. Mais memories 😉 |
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Dois quadros pintados à MÃO, feitos com AREIA e comprados a um artista local em Bali, no monte Batur. Buda em baixo e BabaGanesha à esquerda em cima. Filhos de amigos nas fotos, uns alemães e outros americanos. |
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Quadro comprado em Alfama e os livros do Jaiminho Oliveira. Passarinhos oferecidos por uma amiga muito querida. Supostamente tenho que fazer um pedido por passarinho, mas não o fiz ainda. |
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Quadro de cortiça à esquerda cheio de notas e postais enviados. Tenho uma planta de coentros, outra de rosmaninho, e uma de basílico que cresce freneticamente, assim como a de menta do lado direito. Tenho zero jeito pra plantas, mas estas sobrevivem-me heróicamente. |
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Os meus livros, a minha família, os meus amigos em diferentes estágios da minha vida e da deles: em casamentos, em viagens, no meu rasganço, quando eu tinha um ano, e um dedal que me trouxeram da Rússia como recordação. |
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Os três pratos de madrepérola Balineses negociados por 10 dólares (os 3) porque contei ao vendedor a história do Rui Costa que chorou quando marcou o golo pelo Fiorentina contra o Benfica. Foi a única coisa que consegui comprar mais barata que os meus amigos todos. |
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Quando fui viver pra Lisboa dividi a casa com a Martinha e a Mafaldinha. Como éramos as três escorpião o meu Pai mandou fazer este azulejo lá pra casa. Ainda hoje esta é uma toca, a minha toca. |
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Esta parede vai ter fotos de todos os amigos que já me visitaram e vai ser no quarto de visitas. Começou por ter no centro aquele que é o meu lema e o meu modo de vida e que podem ler em detalhe na foto que se segue. Do lado esquerdo está a prenda que a Azeituna me deu quando cá veio (com o pequeno pormenor que me deram uma foto onde nem o meu irmão nem outros dois grandes amigos estão…touços!) |
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To remember always |