I’m a lucky bitch. Mesmo. Não se seguem fotos de praia e bikini, juro.

Então não é que descobri que há um autocarro da minha empresa que vai do Oriente até à PORTA da minha casa 8 vezes por dia? 4 de ida e 4 de volta?
And wait for it……. GRÁTIS!!!!

Em 20 minutos estou em casa. Ou no sentido contrário, no emprego.

Estou histérica, possuída, como é que é possível eu ter TANTA sorte?

A sério, espectacular meu, nem consigo acreditar. What are the fucking odds de eu ter alugado uma casa com uma paragem do autocarro da empresa à porta? Hã? Hã? Zero! No meu caso, 100%!!!

Tipo, wow!!

(pronto, agora já posso escrever normalmente sem falas duma pita histérica de 15 anos)

Isto significa que agora não há mesmo desculpa pra não ir ao escritório, e lá vou eu, tralala contentinha, duas vezes por semana, ver pessoas. Estava a fritar um bocadinho por estar sempre em casa, confesso. Eu gosto muito, mas estive 3 semanas seguidas e apanhei uma cansa. Assim passo lá 2 ou 3 dias por semana, e o resto em casa.
E de futuro posso também sonhar com este transporte.
É que até dá pra vir a casa almoçar e passear os cães, não estão a perceber, é mesmo…….

wow.

wow.

wow.

A sorte persegue-me e eu faço-lhe muitas festinhas porque ela está sempre por perto!!

Ontem, antes de entrar para o avião, aproximo-me cautelosamente da minha loja favorita no aeroporto Sá Carneiro, o El Corte Inglés. As luvas estavam em promoção. As primeiras que experimento duplicavam o tamanho dos meus dedinhos mini-mini. As segundas são um 7, número perfeito. Custo: 21€. Não é tarde nem é cedo, de pele macia, pretas, do meu tamanho e muito baratas. Quando vou a pagar a moça levanta a etiqueta e apercebe-se que a colega tinha colocado a etiqueta errada. As luvas custavam 47€. Como o valor válido é o preço marcado, paguei vinte e um. Foi ou não uma sorte incrível? Daquelas que dá vontade de me chamar nomes? Ah pois é! Eu também achei.

Ontem no avião pensava: preciso duma cebola nova, mas este ainda bomba, e está todo customizado, é melhor deixar ficar. E não vou gastar uma pipa de massa num Mac, até porque teria de aprender a mexer com aquilo e tenho mais onde largar dinheiro. Hoje, decido ir trocar a bateria do meu portátil porque está a fazer mau contacto e já só aguentava uns míseros 45 minutos sem estar ligado à corrente. Chego ao help-desk, o colega vira o portátil e diz: ah, este está fora da garantia, tem de levar um portátil novo. Sabe configurar? Ora aqui está a caixinha, o portátilzinho, pode copiar tudo sozinha e daqui a duas ou três semanas traga-nos o antigo. E lá vim eu, de portátil novo debaixo do braço, ó pra mim aqui toda contente.
Não me digam que não dá vontade de dizer: mas ficaste com “o paio” todo só pra ti?! Ah pois é! Eu também achei.

Boa Sorte

Só agora é que me bateu que aluguei uma casa cujo número é treze.

As minhas sextas-feiras treze sempre me trouxeram imensa sorte. Esta casa só pode trazer coisas boas.

No outro dia ouvi a Elsa Punset na Prova Oral a dizer que foi feito um estudo que mostra que as pessoas com a dita “boa sorte”, “sortudas”, “que nasceram com o rabo virado pra lua” como se diz na minha terra, são pessoas que procuram oportunidades e que criam oportunidades. E são pessoas que olham para tudo dum ponto de vista positivo. Ela tem um livro novo chamado Bússola para Navegantes Emocionais. No mínimo pela energia e boa onda que irradiam desta Senhora, se gostam do tema da Inteligência Emocional, aproveitem estes cinco minutos de vídeo.


Elsa Punset: Trucos para tener buena suerte
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