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Play it smart
Umas imagens que têm ressoado em mim, nas minhas últimas decisões e sentimentos, nas minhas emoções mais preementes. A previsão da mudança, de todo um mundo novo, o medo e o terror de falhar, de não me levantar. A insanidade mental que se apodera de mim e me enche de forças e adrenalina pura nos momentos mais duros e que não me deixa nunca sentir-me derrotada. Triste, desiludida ou frustada até posso estar, mas derrotada, nunca.
Tudo tem solução menos a morte. Com pouco se faz muito. O que é preciso é ter tomates pra tomar uma decisão e nunca desistir de encontrar uma saída brilhante.
Nada funciona melhor que o Universo a mandar-nos mensagens claras de: ou mudas ou te entalas. É como um espeto no rabo, primeiro gritas, e depois desatas a correr, sempre em frente….. até que encontras uma porta, e está aberta, e lá está: a luz.
Fazer algo que nunca fiz antes, uma vez por semana
Esta é a minha intenção há uns meses (quase anos), nem sempre cumprida, mas que tento levar a cabo sempre que posso. Às vezes acontece fazer três coisas num dia, e ficar atestada pras semanas seguintes!
Por exemplo, esta sexta que passou fiz 3 coisas que nunca tinha feito:
– Pilates com máquinas – é uma espécie de auto-massagem que ajuda a corrigir a postura. Adoooro.
– Ver um filme Holandês – Matterhorn – muito cómico e bem feito, vão ver se souberem Holandês, eu cá fui porque tinha legendas em Português! :))
– Vir a pé pra casa, da rua da Rosa até quase à Praça de Espanha – hora e meia de conversa e perna em movimento, perdi um kilo, vai buscar!
Ganda pinta, não acham?
Agora tenho que arranjar outras tantas pra quando os créditos destas acabarem 🙂
Experimentem, a sério que é uma sensação de realização extraordinária!
Pros dias em que nos sentimos o monstro das bolachas
Li isto no Cup of Jo e achei espectacular, tinha de partilhar:
Como Ter Um Bom Dia – Gratidão
Já que é pra ser palhaço, ao menos tira o curso
Já só faltam 61 dias
Give and take – Adam Grant – food for thoughts – leitura obrigatória
Aqui há uns tempos li um artigo no linkedin que expunha a teoria de Adam Grant no livro Give and Take.
Chamou-me a atenção porque dividia as pessoas em 3 tipos:
– Givers
– Takers
– Matchers
Eu gosto muito de psicologia e sociologia e automaticamente consegui relacionar a teoria com as pessoas que me rodeia, seja pessoalmente, seja no local de trabalho.
Define-me claramente como uma Giver, mesmo sem fazer o teste no site. Depois de fazer o assessment tive a certeza, mas há ali uma percentagem dos três tipos:
A explicação é dada pelo próprio Adam Grant da seguinte forma:
Adam Grant: You could anchor this at two extremes: the takers and the givers. The takers are people who, when they walk into an interaction with another person, are trying to get as much as possible from that person and contribute as little as they can in return, thinking that’s the shortest and most direct path to achieving their own goals.
At the other end of the spectrum, we have this strange breed of people that I call “givers.” It’s not about donating money or volunteering necessarily, but looking to help others by making an introduction, giving advice, providing mentoring or sharing knowledge, without any strings attached. These givers actually prefer to be on the contributing end of an interaction. Very few of us are purely takers or purely givers. Most of us hover somewhere in between. That brings us to the third group of people, who are matchers. A matcher is somebody who tries to maintain an even balance of give and take. If I help you, I expect you to help me in return. [They] keep score of exchanges, so that everything is fair and really just.
É fabuloso ver como se adapta a tudo na nossa vida, não só nas organizações a que pertencemos ou para as quais trabalhamos, mas nas relações humanas e sentimentais. Li este artigo na sequência dos anteriores e foi como se algo me iluminasse o cérebro de repente, e em segundos eu consegui perceber porque é que há pessoas de quem eu gosto tanto e outras que passo a não suportar:
In order to understand where you fit in and how to best navigate your relationships with others, here’s a summary of the 3 styles of romantic partners.
3 Styles of Romantic Partners
Givers are people whose primary motivation is to take care of others, to make sure others are well, and to contribute to others and society. In a relationship, these are people who are always thinking about gifts for their partner, who take their partners’ interests into consideration, and who are always thinking “What else can I do for you?” They’re pretty awesome. As Grant mentions in his book—everyone likes having givers around because they are always happy to contribute and thinking of others. They understand the relationship as an opportunity to give and take care.
Givers often end up thinking there is something wrong with them when they are unhappy in a relationship. They are the ones who think they are not lovable or good enough because they take personal responsibility for making the relationship work (rather than blaming their partners). They can end up burned out and exhausted, from continuously giving at their own cost if they do not receive the support they need from the relationship.
Matchers tend to keep a balance sheet in a relationship. When matchers give they do so with an expectation of getting something in return. When they receive something, they feel like they have to give something back. Matchers are the ones who are keeping tabs, and view relationships as somewhat like a commercial transaction.They are the ones who are most likely to say something like: “I did this for you, but you didn’t do that for me” or “You paid for this, so I’ll pay for that.”
Takers are just that…takers. They usually treat people well only if and when those people can help them reach their goals. Interestingly, Grant points out that they often appear as the most charming and charismatic people on the surface. They know how to work the crowd and seduce, but under the surface they are actually motivated by self-interest. You can recognize a taker by how poorly they treat people that they believe are of no use to them. You know you’re in a relationship with a taker when you feel sucked dry for all you have (whether it’s money, affection, time etc.). Once the taker has everything they want from you, you may be relegated to the “unimportant” sphere of their life. Their primary focus is themselves.
Deixo-vos este “food for thoughts”, sigam os links, investiguem a teoria, façam o assessment, tirem daí as vossas ilações.
Eu pessoalmente descobri que não suporto takers, que tenho uma enorme dificuldade em lidar com eles. E se bem que consigo gerir mais ou menos as minhas relações com os matchers dada a presença da teoria “gato escaldado, de água fria tem medo”, descobri que ou os matchers que conheço evoluem para givers, ou ao fim de um determinado tempo canso-me, e embora não os elimine da minha vida como elimino claramente os takers, os matchers não se mantém muito tempo nas minhas relações mais próximas.
Para mim um taker é um egoísta e egocêntrico, e são pessoas cujo sentido de amizade não se coaduna com o meu porque sinto que me sugam e que fazem de mim otária. E se bem que eu não costumo dar para receber algo em troca daquela pessoa, alguém que está continuamente a sugar o meu tempo e a minha energia sem dar algo em troca a outros (não necessariamente a mim), é alguém que não me interessa minimamente como pessoa. Talvez daí advenham e se expliquem aqueles 27 e 20% de taker e matcher, porque eu não sou perfeita, nem muito menos tão boa pessoa que chegue a ser otária. E reajo sempre que acho que alguém estar a abusar da minha boa vontade.
Remato com mais um excerto de um dos artigos que li, e que explica em grande qualidade o motivo pelo qual costumo conseguir o impossível a que me proponho e sou uma pessoa irritantemente feliz:
Food for thoughts my dear readers, a lot of food for thoughts!
O Segredo da Felicidade explicado aos miúdos
Isto é tão incomensuravelmente bom, e tão explicativo da minha felicidade que às vezes irrita os demais, que sinto que me estiveram a estudar.
No outro dia um amigo perguntou-me: tu nunca hesitas?
Não, eu não hesito. Reflito brevemente sobre as coisas e decido ainda mais rapidamente ainda se as quero ou não, se quero participar ou não, fazer parte ou não, se gosto ou não gosto.
Por exemplo, o meu primo ontem mandou-me um email a perguntar se eu sabia de alguém que quisesse comprar o carro dele, e passado duas horas de investigação mandei-lhe um email a dizer-lhe que ficava com o carro. Falamos ao telefone e ele perguntou umas 10 vezes se eu tinha a certeza. Ora se eu disse que quero o carro dele, é porque tenho a certeza, senão não dizia. Preto vs branco, quero vs não quero, gosto vs não gosto.
E depois se me arrependo? Mas tu não te arrependes, Sofia?
O que nesta TED conference o Senhor explica é que a felicidade advém da irreversibilidade.
Basicamente, as pessoas que estão sempre a pensar “e se eu fizesse assim?”, “e se fosse assado”? “e se for andando”? as pessoas que têm constantemente medo de tomar uma decisão ou uma posição, são mais infelizes, e isto seriam mais ou menos 66% da população. Os outros 33% são aqueles que, como eu, sabem que mesmo que a decisão esteja errada, a minha felicidade não depende dela porque há sempre a opcão que nos caiu no colo e que, se aprendermos a lidar com ela, pode ser também uma boa opção, chegarmos mesmo a gostar dela. E somos felizes quer consigamos o que queremos, que não consigamos. Vejam a conferência que vale mesmo muito a pena e digam-me o que acham:
PS: isto pra mim faz muito mais sentido que eu pensar agora que as minhas alegrias e estado constante de benção se devem ao facto de eu pensar sempre positivo.