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Este texto é magnífico.

Obrigada Inês Marto.

“Foca-te, já viste quanto tempo perdes com merdas que não interessam? Já basta de fraquezas, não? Há por aí gente com problemas sérios… e tu a queixares-te disso, mulher. Do Carlos do Carmo, pois era… Encontra-te! Parecem bandos de pardais à solta… E estás à espera que te agarrem para quê? Ora se tens fado, como dizem, agarra-te tu! Uma mulher com fado na alma basta-se a si própria, é bonito de ouvir, pois é… mas está na hora de fazeres jus, ou então manda-os calar. São como índios, capitães da malta…Arregaça as mangas, rapariga! Estás à espera de quê? De olhar para trás e não haver mais tempo? Afinal de que é que és feita? Ora porra, tanta filosofia… age, mas é.”

Play it smart

Umas imagens que têm ressoado em mim, nas minhas últimas decisões e sentimentos, nas minhas emoções mais preementes. A previsão da mudança, de todo um mundo novo, o medo e o terror de falhar, de não me levantar. A insanidade mental que se apodera de mim e me enche de forças e adrenalina pura nos momentos mais duros e que não me deixa nunca sentir-me derrotada. Triste, desiludida ou frustada até posso estar, mas derrotada, nunca.
Tudo tem solução menos a morte. Com pouco se faz muito. O que é preciso é ter tomates pra tomar uma decisão e nunca desistir de encontrar uma saída brilhante.
Nada funciona melhor que o Universo a mandar-nos mensagens claras de: ou mudas ou te entalas. É como um espeto no rabo, primeiro gritas, e depois desatas a correr, sempre em frente….. até que encontras uma porta, e está aberta, e lá está: a luz.

Fazer algo que nunca fiz antes, uma vez por semana

Esta é a minha intenção há uns meses (quase anos), nem sempre cumprida, mas que tento levar a cabo sempre que posso. Às vezes acontece fazer três coisas num dia, e  ficar atestada pras semanas seguintes!
Por exemplo, esta sexta que passou fiz 3 coisas que nunca tinha feito:
– Pilates com máquinas – é uma espécie de auto-massagem que ajuda a corrigir a postura. Adoooro.
– Ver um filme Holandês – Matterhorn – muito cómico e bem feito, vão ver se souberem Holandês, eu cá fui porque tinha legendas em Português! :))
– Vir a pé pra casa, da rua da Rosa até quase à Praça de Espanha – hora e meia de conversa e perna em movimento, perdi um kilo, vai buscar!

Ganda pinta, não acham?
Agora tenho que arranjar outras tantas pra quando os créditos destas acabarem 🙂

Experimentem, a sério que é uma sensação de realização extraordinária!

Pros dias em que nos sentimos o monstro das bolachas

Li isto no Cup of Jo e achei espectacular, tinha de partilhar:

It doesn’t make sense to call ourselves ugly, because we don’t really see ourselves. We don’t watch ourselves sleeping in bed, curled up and silent with chests rising and falling with our own rhythm. We don’t see ourselves reading a book, eyes fluttering and glowing. You don’t see yourself looking at someone with love and care inside your heart. There’s no mirror in your way when you’re laughing and smiling and happiness is leaking out of you. You would know exactly how bright and beautiful you are if you saw yourself in the moments where you are truly yourself.

Já que é pra ser palhaço, ao menos tira o curso

Em nome do Murad, peço-vos que divulguem e em meu nome peço-vos que vão. 
TODA A GENTE DEVIA FAZER ESTE CURSO, DEVIA SER OBRIGATÓRIO!!! PRINCIPALMENTE SE SE PARTIRAM TODOS ÀS POSTAS E ANDAM AÍ A COLAR-SE AOS BOCADOS. 
COLEM-SE DUMA VEZ:
Olá!
Como poderão já estar a par, eu e o José Sebastião criámos e temos vindo a desenvolver um trabalho de desenvolvimento pessoal com base nas várias experiências e técnicas que vamos experimentando, que neste momento tem o nome de Oficina de BioClown. Toda a informação está no facebook, em https://www.facebook.com/events/875612799131931/
Vamos ter a próxima oficina no último fim de semana deste mês que nem por acaso apanha o dia da Criança – 1 de Junho, o que faz todo o sentido pois o nosso palhaço está directamente ligado à nossa criança interior.
É um trabalho de 12 horas, Sábado e Domindo, das 10h00 às 18h00 e vai ter lugar na BioTribe.
A nossa proposta e o nosso compromisso é a de te explorares para além daquilo que já conheces. Estamos conscientes que este não é um trabalho para todos, pois exige a coragem de te confrontares com um medo do tamanho do medo da morte – o de te expores perante um público, sem máscaras.
Sim, não te vou mentir! Existe um risco. Tudo na vida tem um preço a pagar. A cada passo que damos em direcção à nossa essência, mais difícil vai ficando de a contermos no nosso sótão. O que te posso dizer é que para lá do precipício (que temos mesmo que saltar) há uma vida ainda mais deliciosa à nossa espera. Jump!
Mesmo que este trabalho não seja para ti, ou não seja o teu momento, venho pedir-te que nos ajudes a divulgar o nosso trabalho, pois pode haver alguém ao teu lado que esteja à nossa procura! Seja por mail, por facebook, ou por carta registada, toda a ajuda é bem-vinda, de desde já te expresso a minha gratidão.
As inscrições já estão abertas através do cursodepalhaco@gmail.com e pelos telemóveis 962860743 (José) e 918352214 (Murad).
Podem ocorrer-te algumas questões, nomeadamente:
– Tenho idade para estas coisas?
Este trabalho está pensado para acolher pessoas de todas as idades.
– Neste momento financeiramente não consigo…
Fala connosco e vamos ver como podemos ajudar nessa questão.
– Eu moro longe…
Existe a possibilidade de alojamento, fala connosco.
– Outras
Pergunta à vontade 🙂
Um abraço!
Prem Murad / Ricardo Lapão

Já só faltam 61 dias

O tempo passa muito depressa, já só faltam EXACTAMENTE 61 dias pra eu poder voltar a experimentar coisas que nunca experimentei antes e que mesmo nunca as tendo experimentado, me fazem imensa falta.
Não falemos então das imensas saudades que eu tenho das coisas que deixei de fazer nos passados 6 anos e que vou voltar a fazer em Lisboa, como participar de meditações e workshops alternativos.
 
É a minha veia esotérica e tenho muito gosto nela.
 
E se tiverem uma veia dessas aí algures também, o meu amigo Prem Murad dirigiu-me um convite que vos quero extender a vós que viveis em Lisboa:
“O meu desafio é juntares-te a nós na próxima Quinta-Feira, dia 3, às 19h30 na BioTribe para uma Palestra Aberta Vivencial sobre a Escola de Meditação. Aqui vais poder conhecer, saber e experimentar um pouco do que é isto da Meditação Activa e se é algo que neste momento faz sentido para ti.
Convido-te a ler a descrição do evento e ver se há algo que ressoe em ti!
Convido-te ainda a partilhares com amigos e/ou conhecidos que aches que podem ter interesse. Eu não gosto de chocolate. Durante muito tempo quando me davam chocolates eu ficava triste. Hoje em dia fico contente, porque eu conheço muitas pessoas que gostam, e assim eu posso dar para elas.
Da minha parte o que posso partilhar é a minha experiência e o papel fundamental que a Meditação Activa tem tido na minha vida.
Eu sentei-me muitas vezes de olhos fechados à espera que algo acontecesse, e a minha cabeça enchia-se com tantos pensamentos que a única coisa que conseguia era ficar irritado. Com estas ferramentas eu descobri que existem outros caminhos para chegar a esse esse estado de Amor, que mesmo que não admitamos para mais ninguém, nós sabemos que temos saudades dele.
Como diria a outra senhora “não negue à partida uma ciência que desconhece”! Ahahhahah
Um grande abraço e até já!
PS – Para os mais curiosos ou cépticos deixo aqui um video que fala de uma destas ferramentas.”
 
Ah e tal Sofia, como é que tu és tão feliz? Tenho amigos felizes, lá está. Experimentem vocês também 🙂

Give and take – Adam Grant – food for thoughts – leitura obrigatória

Aqui há uns tempos li um artigo no linkedin que expunha a teoria de Adam Grant no livro Give and Take.

Chamou-me a atenção porque dividia as pessoas em 3 tipos:

– Givers
– Takers
– Matchers

Eu gosto muito de psicologia e sociologia e automaticamente consegui relacionar a teoria com as pessoas que me rodeia, seja pessoalmente, seja no local de trabalho.
Define-me claramente como uma Giver, mesmo sem fazer o teste no site. Depois de fazer o assessment tive a certeza, mas há ali uma percentagem dos três tipos:

A explicação é dada pelo próprio Adam Grant da seguinte forma:

Adam Grant: You could anchor this at two extremes: the takers and the givers. The takers are people who, when they walk into an interaction with another person, are trying to get as much as possible from that person and contribute as little as they can in return, thinking that’s the shortest and most direct path to achieving their own goals.
At the other end of the spectrum, we have this strange breed of people that I call “givers.” It’s not about donating money or volunteering necessarily, but looking to help others by making an introduction, giving advice, providing mentoring or sharing knowledge, without any strings attached. These givers actually prefer to be on the contributing end of an interaction. Very few of us are purely takers or purely givers. Most of us hover somewhere in between. That brings us to the third group of people, who are matchers. A matcher is somebody who tries to maintain an even balance of give and take. If I help you, I expect you to help me in return. [They] keep score of exchanges, so that everything is fair and really just.

É fabuloso ver como se adapta a tudo na nossa vida, não só nas organizações a que pertencemos ou para as quais trabalhamos, mas nas relações humanas e sentimentais. Li este artigo na sequência dos anteriores e foi como se algo me iluminasse o cérebro de repente, e em segundos eu consegui perceber porque é que há pessoas de quem eu gosto tanto e outras que passo a não suportar:

In order to understand where you fit in and how to best navigate your relationships with others, here’s a summary of the 3 styles of romantic partners.
3 Styles of Romantic Partners
Givers are people whose primary motivation is to take care of others, to make sure others are well, and to contribute to others and society. In a relationship, these are people who are always thinking about gifts for their partner, who take their partners’ interests into consideration, and who are always thinking “What else can I do for you?” They’re pretty awesome. As Grant mentions in his book—everyone likes having givers around because they are always happy to contribute and thinking of others. They understand the relationship as an opportunity to give and take care.
Givers often end up thinking there is something wrong with them when they are unhappy in a relationship. They are the ones who think they are not lovable or good enough because they take personal responsibility for making the relationship work (rather than blaming their partners). They can end up burned out and exhausted, from continuously giving at their own cost if they do not receive the support they need from the relationship.
Matchers tend to keep a balance sheet in a relationship. When matchers give they do so with an expectation of getting something in return.  When they receive something, they feel like they have to give something back. Matchers are the ones who are keeping tabs, and view relationships as somewhat like a commercial transaction.They are the ones who are most likely to say something like:  “I did this for you, but you didn’t do that for me” or “You paid for this, so I’ll pay for that.”  
Takers are just that…takers. They usually treat people well only if and when those people can help them reach their goals. Interestingly, Grant points out that they often appear as the most charming and charismatic people on the surface. They know how to work the crowd and seduce, but under the surface they are actually motivated by self-interest. You can recognize a taker by how poorly they treat people that they believe are of no use to them. You know you’re in a relationship with a taker when you feel sucked dry for all you have (whether it’s money, affection, time etc.). Once the taker has everything they want from you, you may be relegated to the “unimportant” sphere of their life. Their primary focus is themselves.

Deixo-vos este “food for thoughts”, sigam os links, investiguem a teoria, façam o assessment, tirem daí as vossas ilações.
Eu pessoalmente descobri que não suporto takers, que tenho uma enorme dificuldade em lidar com eles. E se bem que consigo gerir mais ou menos as minhas relações com os matchers dada a presença da teoria “gato escaldado, de água fria tem medo”, descobri que ou os matchers que conheço evoluem para givers, ou ao fim de um determinado tempo canso-me, e embora não os elimine da minha vida como elimino claramente os takers, os matchers não se mantém muito tempo nas minhas relações mais próximas.

Para mim um taker é um egoísta e egocêntrico, e são pessoas cujo sentido de amizade não se coaduna com o meu porque sinto que me sugam e que fazem de mim otária. E se bem que eu não costumo dar para receber algo em troca daquela pessoa, alguém que está continuamente a sugar o meu tempo e a minha energia sem dar algo em troca a outros (não necessariamente a mim), é alguém que não me interessa minimamente como pessoa. Talvez daí advenham e se expliquem aqueles 27 e 20% de taker e matcher, porque eu não sou perfeita, nem muito menos tão boa pessoa que chegue a ser otária. E reajo sempre que acho que alguém estar a abusar da minha boa vontade.

Remato com mais um excerto de um dos artigos que li, e que explica em grande qualidade o motivo pelo qual costumo conseguir o impossível a que me proponho e sou uma pessoa irritantemente feliz:

Even if givers don’t exceed the accomplishments of takers and matchers, their success takes on a different quality. Instead of cutting other people down on the way to the top, they pursue their personal goals in ways that lift other people up, earning friends, not enemies. So when givers do ascend, it isn’t lonely at the top.

Food for thoughts my dear readers, a lot of food for thoughts!

O Segredo da Felicidade explicado aos miúdos

Isto é tão incomensuravelmente bom, e tão explicativo da minha felicidade que às vezes irrita os demais, que sinto que me estiveram a estudar.
No outro dia um amigo perguntou-me: tu nunca hesitas?
Não, eu não hesito. Reflito brevemente sobre as coisas e decido ainda mais rapidamente ainda se as quero ou não, se quero participar ou não, fazer parte ou não, se gosto ou não gosto.
Por exemplo, o meu primo ontem mandou-me um email a perguntar se eu sabia de alguém que quisesse comprar o carro dele, e passado duas horas de investigação mandei-lhe um email a dizer-lhe que ficava com o carro. Falamos ao telefone e ele perguntou umas 10 vezes se eu tinha a certeza. Ora se eu disse que quero o carro dele, é porque tenho a certeza, senão não dizia. Preto vs branco, quero vs não quero, gosto vs não gosto.
E depois se me arrependo? Mas tu não te arrependes, Sofia?
O que nesta TED conference o Senhor explica é que a felicidade advém da irreversibilidade.
Basicamente, as pessoas que estão sempre a pensar “e se eu fizesse assim?”, “e se fosse assado”? “e se for andando”? as pessoas que têm constantemente medo de tomar uma decisão ou uma posição, são mais infelizes, e isto seriam mais ou menos 66% da população. Os outros 33% são aqueles que, como eu, sabem que mesmo que a decisão esteja errada, a minha felicidade não depende dela porque há sempre a opcão que nos caiu no colo e que, se aprendermos a lidar com ela, pode ser também uma boa opção, chegarmos mesmo a gostar dela. E somos felizes quer consigamos o que queremos, que não consigamos. Vejam a conferência que vale mesmo muito a pena e digam-me o que acham:

PS: isto pra mim faz muito mais sentido que eu pensar agora que as minhas alegrias e estado constante de benção se devem ao facto de eu pensar sempre positivo.