Dona Jú, a decoradora escondida

A minha Mãe ADORA a época Natalícia, a nossa casa de Braga fica completamente decorada ao ponto de parecer uma montra de Natal.

Quando se entra em casa, tem-se a impressão de estar num dos andares do Corte Inglês, há presépios, árvores de Natal na parede e no chão, os quartos estão decorados com velas e decorações específicas….é o Texas!

Ou vá, um Mercado de Natal Alemão! 😀

Este ano, vendo que já não havia mais espaço livre para decorar, a minha Mãezinha fez um arranjo especial para mim, para que houvesse um bocadinho dela na minha casa, e como não, um Menino Jesus.

Nós somos de Braga, e lá em casa, todos admiramos arte sacra, e temos o Menino Jesus em tamanho quase natural, à entrada de casa, and let me tell you, é o Menino Jesus mais bonito do mundo! (quando lá estiver tiro umas fotos e mostro-vos). E como não o posso trazer, trouxe uma amostra, mas é a MINHA amostra.

Não é lindo? Obrigada Dona Jú!

 

 

Uma “Open House” – “best idea EVER” para celebrar o meu aniversário

No domingo dia 15 de Novembro, fiz 39 aninhos.

Estou uma jovem, ou como disse a uma amiga minha espanhola: casi 40 y sigo bueníssima!! Estoy que no me aguanto!!!!

Haja auto-estima como a minha, isto é que é poder….! Nem preciso de ajuda pra me enaltecer, assim é qué Sofs Maria! Adiaaaaaaaaante!

E quis convidar um grupo de amigos bem pequeno cá pra casa, só que comecei a fazer a lista e com crianças e tudo, éramos quase 50….! Eu sou muito boa a fazer amigos, e amigos duma vida inteira, daqueles que ficam e não vão embora, “graçá a Deus, né mêmo”?
E foi isto que aconteceu por email e foi assim que organizei o meu dia de anos:

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Subject: Onde estás tu dia 15 de Novembro?
Texto: 


Vocês não sei, mas eu vou estar em minha casa à vossa espera!
Queridos Amigos e Família,
Era meu hábito dar uma mega festa em Amesterdão porque a minha sala tinha 60 m2, e normalmente cabíamos lá 50 ou 60.
Este ano pensei que pelos meus anos não queria fazer uma coisa grande, queria um lanchinho com as pessoas que me acompanham todos os dias, ou quase, e aqui em Portugal somos menos porque há muitos emigrados.

– Faço uma lista.

São 50 “manos” outra vez, crianças inclusive e mais cães e eu penso: estou lixada com F. Quem me manda fazer amigos assim? E agora como é que descalço esta bota?

E tive uma ideia, que não sei se é muito brilhante, mas é uma ideia 😀

E se eu fizesse um dia de Open House?

Ou seja, o pessoal pode vir tomar o pequeno-almoço, almoçar, lanchar, jantar, na hora que mais lhe der jeito, pode ficar 10 minutos, meia-hora, 3 horas, o dia inteiro, oh pa, é como quiserem.
Ninguém tem de me dizer a que horas chega, ninguém tem de stressar pra estar cá à hora X, se não puderem vir, também não faz mal. Ninguém espera por ninguém pra comer, se não houver cadeiras sentamo-nos no chão
:)))

Família é família!!!


Podem e devem trazer os miúdos e os canídeos.

Só não me tragam prendas que eu não preciso de mais cremes nem perfumes, nem brincos, nem echarpes nem pulseiras, venham cá dar-me um abraço, tragam qq coisa pra beber se tiverem coisas específicas de que gostem muito, ou intolerâncias alimentares, sopinha pras crianças eu tenho!

Bora?

Beijos grandes e abraços apertados!
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E posso-vos garantir que foi a MELHOR IDEIA QUE JÁ TIVE, mas assim tipo, EVER!!!

Os meus amigos responderam-me a dizer coisas como: tu és louca. Só tu pra fazeres uma coisa destas. Que ideia fantástica! I’m in. Tenho um almoço marcado, passo aí de manhã. Tenho um jantar marcado, vou aí de tarde. Estou de stand-by, mas vou aí de manhã.

Resultado, as pessoas acabaram por vir quando quiseram, tomaram um café ou um chá comigo, uns vieram tomar o pequeno-almoço, outros apareceram ao meio-dia e almoçaram e ficaram cá até às 5 da tarde, outros apareceram depois do almoço pra tomar café, outros pra lanchar, e ainda houve o grupo final que apareceu depois dum espectáculo, aí pelas 20? E que vieram jantar petiscos.

Estivemos quase o tempo todo à mesa ou na varanda ao sol a conversar, deu pra nos rirmos com as bacoradas uns dos outros, pra apresentar quem não se conhecia mas já tinha ouvido falar, deu pra brincar com os miúdos, os miúdos perseguiram os meus cães que ficaram tão esgotados que ontem ainda nem se mexiam, falamos de tudo, desde nós, os miúdos, política, gafes, coisas boas e coisas más, e de como eu adoro malta que diz tudo o que pensa, e eu estive o dia todo acompanhada, como se quer num dia de aniversário, a receber abraços e sorrisos,
E como disse que não queria prendas (que faria se lhes tivesses dito: prenda all inclusive) ainda recebi um marcador de livros lindíssimo que a Maria José me trouxe da Índia, 4 livros que eu ainda não tinha e cada um melhor que o anterior, todos bons, mesmo bons. Chocolates, uma planta de trevo de 4 folhas pra me dar sorte (não fosse eu a gaja mais sortuda do mundo!), flores (tenho tulipas em casa pela primeira vez em dois anos, merci Jenni!), speculoos, que se não sabem o que é, não sabem o que perdem, compotas caseiras que eu adoro, e um bolo, e uma tarte de amêndoa, e um sabonete home made que deixa a pele tipo seda, e lava meeeesmo (oh tu, miúda, you know who, quero mais sabonetes, vamos fazer negócio!), e muito beijo e muito abraço, e muita gargalhada.

Isto já vai muito longo.

Quem tem amigos tem tudo.
Quem tem amigos como eu, tem um mundo de felicidade coroada e benzida, é só colher.

Foi ÉPICO! Tão épico, que a partir de agora vou passar a fazer isto todos os anos.
Pelo menos todos aqueles que estiver em casa e não a viajar!

Pro ano faço 40…!

Colei!

Trabalho baseado no reaproveitamento de embalagens, essencialmente de plástico. Em conjunto com outros materiais, principalmente têxteis, são criados acessórios de uso quotidiano. São peças de produção artesanal o que faz de cada peça, uma peça única.

Todas feitas pela Patrícia Ferro Martins no blog dela: http://handmadeproducs.blogspot.com/

Eu vi-me à rasca pra escolher uma pra colocar aqui, por isso deixo-vos o albúm inteiro. São F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A-S e mostram que em Portugal HÁ criatividade e excelentes artistas.

(PS: eu nunca vi a Patrícia nem mais gorda nem mais magra, nunca falei com ela e não sei a que soa o espirro dela.)

(PS2: é agradecer o link do blog à Tuxa que é uma máquina do google it 🙂 )

Exactamente onde quero estar, como quero e onde sempre sonhei estar.

Hoje, enquanto preparava o jantar de hoje e o almoço de amanhã, ao som de Bossacucanova, com o sabor do Malbec Argentino nos lábios tive um déja vu.
Há muitos, mesmo muitos anos atrás sonhei ser assim: uma profissional (pensava ser consultora executiva, mas ao fim destes anos todos, ser Project Manager já me deixa feliz), no estrangeiro (ok, era mais NY, mas a Holanda serve (e muito!!) bem), com  um cão (que na altura sonhava ser um Golden Retrevier, mas como sou alérgica, não deu, e Deus me livre trocar a minha Petzi- que tá ali feita parva a rosnar à bola debaixo do móvel da sala, ó Deus dai-me paciência), com um copo de vinho tinto, música de fundo de qualidade, numa casa grande (também era pra ser um Loft, mas como cá não há os que eu desejaria, esta casa é perfeita como é!), viajada (ok, não me estou a safar nada mal tendo em conta que não arranjei o gajo rico!) como i’ll faut, com bons e muito bons amigos,  a minha família intacta, com saúde e bem perto (duas horas e meia de avião não é nada! De Lisboa a Braga são 4 horas de comboio, sim?); com saúde, inteirinha (nunca parti nem um braço nem uma perna sequer) e contentinha da vida.
Basicamente, foi só isto que sempre quis.
Hoje tive a certeza que, se morresse amanhã, já não ia nada insatisfeita.
It doesn’t get much better than this!

Futebóis à parte, achei esta cena altamente!

Se vivesse em Lisboa era cliente com certeza!

(não conheço as pessoas mas a ideia pareceu-me algo digno, sim?)

A Quinta à Quarta lançou o seu serviço de entrega ao domicilio de produtos frescos de Agricultura Biológica.

Para saberem mais sobre este novo projecto e fazerem as vossas encomendas, visitem o blog em http://aquintaaquarta.blogspot.com

As encomendas devem ser feitas todas as Segundas-Feiras até às 17h e as entregas das mesmas serão realizadas às Quartas-Feiras entre as 16h00 e as 21h00

Mais informação aqui:

a Quinta à Quarta é um serviço de entrega ao domicílio de produtos frescos (legumes e frutas) de agricultura biológica.

Os produtos seleccionados são apresentados num cabaz e provêm de quintas situadas no Alentejo e Algarve, controladas por organismos de certificação no modo de produção biológico.

A colheita é efectuada à 3ª e a entrega à 4ª, para que possa usufruir verdadeiramente do cheiro, frescura e qualidades destes produtos.

Como os produtos disponíveis dependem dos seus ciclos de produção e colheita, o conteúdo do cabaz varia ao longo do ano. a Quinta à Quarta mantém o cliente informado dos produtos disponíveis semanalmente.

a Quinta à Quarta propõe dois cabazes tipo – normal (5kg) e mini (2,5kg) –, onde a selecção é previamente efectuada, mas também lhe dá a possibilidade de personalizar a sua encomenda, escolhendo as quantidades e tipologias de produtos pretendidos.´

Só podem tar a gozar!!!

Shaking up the sanitation sector, TeleBrands introduced the extension arm and holder to help individuals spooked by coming into contact with a soiled piece. The clean tissue attached itself to a wand that added up to 18 inches of reach, and a release button at the end of the handle took care of the rest. Apparently, the ad’s “don’t be embarrassed” tag applied more to TeleBrands than consumers, as the company discontinued the product in June 2009, before it was ever brought onto the market. Wipe, flush, match — toilet paper.

Workshop Vida à tua medida

Há 4 anos atrás fui-me abaixo.
Depois de ter ouvido a Mafalda falar da Susana não fiquei com vontade de a conhecer, fiquei com vontade de bater na Mafalda. Eu não andava lá muito bem, but we all have been there, right?
Era demasiada boa disposição, a forma como ela explicava o efeito que uma Susana Cor-de-Rosa (WTF! Quem é que se chama Cor de Rosa??) tinha tido nela era uma cena marada. Too good to be truth. Achava aquilo tudo muito estranho.
O certo é que, apesar dos problemas (e eram bem pesados, não é daqueles estilo acabei com o namorado e estou depré. Não, eram coisas bem fortes de família, que eu própria não sei se teria tido estômago para lidar com) ela andava… feliz.
A palavra certa é esta: feliz. Irritantemente feliz. Aquilo fazia-me espécie.
Numa dada terça-feira, depois de uma dada notícia, fiquei em casa.
Chorei o dia inteiro.
Na quarta continuei sem ir trabalhar.
Ao meio-dia de quarta, com os olhos que nem batatas, fui ao quarto da minha outra colega de casa buscar uma camisola e encontrei um panfleto com um Workshop da Susana que ia ter lugar naquele fim de semana.
Eu estava tão na merda, mas tão em baixo, e queria tanto recuperar-me que peguei no panfleto, falei com a dita Susana, e na sexta apareci no seminário. Não sabia ao que ia. Só sabia que queria perceber porque raio é que a Mafalda andava tão contente?! Como? Porquê? Dão pílulas? Xanax sem receita? WHAT?
O fim de semana foi intenso. Foi giro, mas acima de tudo cansativo.
A Susana não tinha respostas, tinha perguntas. Deixou muitas perguntas no ar pra eu pensar. E eu pensei. E acabei cansada. Fui pra casa e dormi 12 horas seguidas.
Na segunda comecei o meu novo trajecto.
A Susana não tinha respostas directas como eu pensava. Ela não me disse como ultrapassar a minha crise. ELA ENSINOU-ME A ANDAR.
Foi com a ajuda dela que me dediquei a recuperar o melhor de mim.
Se hoje sou a pessoa que sou, se estou onde estou, a mim o devo. Mas a ela devo-lhe a oportunidade de RE-aprender a caminhar.

Propôs-me fazer um Workshop na Holanda, e eu agarrei com as duas mãos esta chance de dar a conhecer a Susana aos meus amigos e conhecidos e a todos aqueles que se perguntam: MAS PORQUE RAIO ÉS TÃO FELIZ?!

Worshop Vida à Tua Medida, na palma da vossa mão.

A quem se destina:

A TI que queres crescer enquanto pessoa;
A TI que queres dar um novo rumo à tua vida;
A TI que queres modificar a percepção da realidade e sentires segurança, confiança e motivação para concretizares as tuas metas;
A TI que queres encontrar gratidão e conexão com as pessoas que amas.
A TI que queres ser tu próprio e encontrar felicidade no dia-a-dia;
A TI que pura e simplesmente tens curiosidade e queres saber mais;

SIM
Este Workshop faz Sentido.
É útil e Prático.

O Workshop realiza-se
Dia 8 e 9 de Maio, de 2010, Den Haag
HandsatWork Center, Laan van Meerdervoort 45
2517 AD Den Haag www.handsatwork.nl

Horário:
Dia 8 sábado: das 9.30h-13.30h e das 14.30h-19h
Dia 9 domingo das 9.30h-13.30h e das 14.30h-18.30
Há intervalos para lanches.

O Investimento é de 130€ por pessoa

É preciso estar inscrito até quarta-feira, 7 de Abril e ter pago 130€.

Para mais informações visite:
www.susanacorderosa.com

O workshop decorre em Português.

Ser dador de medúla óssea

Há muitos anos atrás, mais propriamente há uns 6 anos, numa sessão de Doação de Sangue nas instalações da IBM, o Instituto Nacional de Sangue perguntou-me se eu queria ser Dadora de Medúla Óssea. Assenti com gosto, saber que poderia um dia salvar uma vida agradou-me, principalmente quando é tão difícil encontrar alguém compatível.

Anteontem ligaram-me do CEDACE (Registro Português de Dadores de Medúla Óssea) pra me dizer que sou compatível com alguém que precisa e que gostariam de saber se eu ia ficar muito tempo na Holanda ou se voltava pra Portugal dali a uns dias e se estava realmente interessada em ajudar.

Fiquei tristíssima ao dizer que não voltava amanhã, mas que se pudessem esperar um mês, que sim, que ia a Portugal fazer testes e tudo. Mas não podia ser.
Fiquei triste a sério. Eu imagino que enfiarem-me uma agulha nas costas não deve ser um processo agradável, mas chiça, podia salvar uma vida e nada me daria mais prazer.

Como tal achei que, já que tenho tanta gente a ler as tretas que eu escrevo, que deveria publicar algo que ajudasse realmente os outros e dar-vos os links e as informações necessárias, para, caso desejem, se tornarem também vocês dadores de medúla óssea. Eu agora passei para a base de dados Europeia.

Qual a probabilidade de encontrar um dador compatível?

Considerando todas estas abordagens, aproximadamente 80 por cento de todos os doentes têm, pelo menos, um potencial dador compatível. Esta percentagem subiu significativamente (em 1991 era 41 por cento) depois do esforço que foi feito mundialmente no recrutamento de dadores. Só que nem todos os doentes para os quais foi identificado um dador idêntico chegam à fase do transplante.

Pode um dador desistir do processo após saber que é compatível com um doente?

Como voluntário o dador não tem nenhuma obrigação legal. Um potencial dador com compatibilidade com um doente que necessite de transplante de medula pode, por diversas razões, retirar-se do processo. As decisões individuais serão sempre respeitadas.

É perfeitamente natural que apareçam duvidas, hesitações ou mesmo recusas quando um dador é contactado. Mas depois de ponderados os prós e contras, o dador deverá tomar uma decisão e saber que, se for alterada tardiamente, poderá ser fatal para o doente.

Quem paga o processo da doação?

Todos os procedimentos médicos que envolvem a doação são cobertos pelo subsistema de saúde do doente, bem como as viagens e outros custos não médicos. Os únicos custos que poderão vir a ser imputados ao dador são os referentes ao tempo que necessita despender no processo de doação.

Só se pode dar medula uma vez?

Não, a medula é um tecido que se regenera rapidamente, pelo que é possível fazer mais do que uma dádiva.