Já não se fazem emigrantes como antigamente!

GRAÇAS A DEUS!!

É o caso de Filipa Almeida, 32 anos, arquitecta, que depois de seis anos em Berlim decidiu voltar para Portugal, porque não se imaginava a envelhecer fora do seu país. Fundou uma empresa e teve uma filha. Não pensa em voltar a emigrar.

Também Ricardo Silva, dentista, 28 anos, optou por recusar uma proposta de emprego em Angola, depois de ter encontrado trabalho em Portugal. Não quis abdicar da relação com a família e com os amigos. Os afectos também contam.

São duas histórias de vida que contrariam os números e mostram que não é apenas o lado profissional que entra em jogo quando se decide emigrar

Curiosidade de quem emigra: saber o que pensam de nós os imigrantes!

Sempre tive curiosidade em saber o que pensam dos Portugueses aqueles estrangeiros que vivem no nosso País. Hoje partilharam isto comigo no FB e não pude deixar passar em branco esta frase que para mim diz mesmo muito:

9. The Portuguese tend to underestimate their own country. They will tell you that it is always in crisis, that it is badly managed, their bureaucracy is a nightmare, everything is so expensive, and so on. But actually, despite the current crisis, it compares very well to most other countries I’ve spent time in, so much so that I’d quite happily see out the course of my natural life here. You can buy fantastic bottles of wine for a few euros, the transport system is well-designed and aesthetically pleasing, it is constantly sunny over summer, and people are very polite and helpful. The result of all this is that many Portuguese want to escape to another country, while everyone else seems to want in!

Full story:

http://popanth.com/article/ten-things-ive-learned-about-the-portuguese/

Já agora, eu jamais vou ter uma bimby ou deixar que essa maquineta me defina como de nacionalidade Portuguesa! Humpft!

9. The Portuguese tend to underestimate their own country. They will tell you that it is always in crisis, that it is badly managed, their bureaucracy is a nightmare, everything is so expensive, and so on. But actually, despite the current crisis, it compares very well to most other countries I’ve spent time in, so much so that I’d quite happily see out the course of my  natural life here. You can buy fantastic bottles of wine for a few euros, the transport system is well-designed and aesthetically pleasing, it is constantly sunny over summer, and people are very polite and helpful. The result of all this is that many Portuguese want to escape to another country, while everyone else seems to want in! – See more at: http://popanth.com/article/ten-things-ive-learned-about-the-portuguese/#sthash.F1wGGsMu.dpuf

9. The Portuguese tend to underestimate their own country. They will tell you that it is always in crisis, that it is badly managed, their bureaucracy is a nightmare, everything is so expensive, and so on. But actually, despite the current crisis, it compares very well to most other countries I’ve spent time in, so much so that I’d quite happily see out the course of my  natural life here. You can buy fantastic bottles of wine for a few euros, the transport system is well-designed and aesthetically pleasing, it is constantly sunny over summer, and people are very polite and helpful. The result of all this is that many Portuguese want to escape to another country, while everyone else seems to want in! – See more at: http://popanth.com/article/ten-things-ive-learned-about-the-portuguese/#sthash.F1wGGsMu.dpuf
The Portuguese tend to underestimate their own country. They will tell you that it is always in crisis, that it is badly managed, their bureaucracy is a nightmare, everything is so expensive, and so on. But actually, despite the current crisis, it compares very well to most other countries I’ve spent time in, so much so that I’d quite happily see out the course of my  natural life here. You can buy fantastic bottles of wine for a few euros, the transport system is well-designed and aesthetically pleasing, it is constantly sunny over summer, and people are very polite and helpful. The result of all this is that many Portuguese want to escape to another country, while everyone else seems to want in! – See more at: http://popanth.com/article/ten-things-ive-learned-about-the-portuguese/#sthash.F1wGGsMu.dpuf

The Portuguese tend to underestimate their own country. They will tell you that it is always in crisis, that it is badly managed, their bureaucracy is a nightmare, everything is so expensive, and so on. But actually, despite the current crisis, it compares very well to most other countries I’ve spent time in, so much so that I’d quite happily see out the course of my  natural life here. You can buy fantastic bottles of wine for a few euros, the transport system is well-designed and aesthetically pleasing, it is constantly sunny over summer, and people are very polite and helpful. The result of all this is that many Portuguese want to escape to another country, while everyone else seems to want in! – See more at: http://popanth.com/article/ten-things-ive-learned-about-the-portuguese/#sthash.F1wGGsMu.dpuf
The Portuguese tend to underestimate their own country. They will tell you that it is always in crisis, that it is badly managed, their bureaucracy is a nightmare, everything is so expensive, and so on. But actually, despite the current crisis, it compares very well to most other countries I’ve spent time in, so much so that I’d quite happily see out the course of my  natural life here. You can buy fantastic bottles of wine for a few euros, the transport system is well-designed and aesthetically pleasing, it is constantly sunny over summer, and people are very polite and helpful. The result of all this is that many Portuguese want to escape to another country, while everyone else seems to want in! – See more at: http://popanth.com/article/ten-things-ive-learned-about-the-portuguese/#sthash.F1wGGsMu.dpuf

Frango de churrasco na Holanda

Há poucas coisas Portuguesas que não sejam passiveis de ser compradas na Holanda. Mas uma delas, que é mesmo difícil de encontrar, é frango no churrasco.

Esse prato tão simples e que em Portugal bate qualquer take away, aqui, a não ser que se tenha a sorte de estar bom tempo e do Zé virar uns frangos pra amigos no FC Portugal de Amsterdam: esqueçam.
Ou pelo menos assim era!
No outro dia em conversa com o Carlos e a Íris fiquei a saber que o Sr. Neves e o António Maia (Tozé ) vendem esta preciosidade congelada! E eu decidi experimentar e meus amigos: é perfeito!!!
Viva o Rei dos Frangos carago!
O preço ronda os 8 euros, e não traz batatas (não queriam mai’ nada?) mas é nota dez e da perfeitamente pra duas pessoas e até sobra pro almoço do dia seguinte.
Além disso, nestes dois sítios podem encontrar a bela da mini, bacalhau seco em folha (eles lá cortam) e bom vinho Português e a preços bem decentes.
O Tozé da Casa Bocage tem ainda pastéis de nata congelados, rissóis de leitão, croquetes, pasteis de bacalhau e uns bolos CASEIROS, feitos por uma senhora que só exporta pra meia dúzia de sítios e que são absolutamente extraordinários.
Novamente convém dizer, que não ganho cheta com isto, só não quero que haja por aí malta a chorar como eu andava, que “não havia pito na Holanda”!

Como chegar lá, telefones, horários e morada:

Daily Portugal e Casa Bocage

FB: https://www.facebook.com/DailyPortugal?fref=ts

Morada:

Casa Bocage
Haarlemmerstraat 111
1013 EM Amsterdão

Daily Portugal
Melbournestraat 24, 1175 RM, Lijnden

Site: http://www.daily-portugal-online.nl/index.php/nl/
 

Neves Importer:

ATENÇÃO – não está aberto todos os dias, só ao sábado até às 17 e a pedido durante a semana, têm que ligar pra lá pra ver se há alguém disponível.

Não tem FB

Morada:

Zwanenburgerdijk 335 1161 NN Zwanenburg

Telefone: 020 614 9092

Site: http://www.wijnimportneves.nl/

PS: havia uma churrasqueira cabo-verdiana em Roterdão mas ou fechou ou foi passada e tenho ideia que já não faz frangos pra fora. Se estiver enganada corrijam-me e mandem-me a morada da loja por favor. Agradecida!
Assinado: a muito feliz Sofia, com a pancinha cheia de pito.

Quando o nosso mundo cresce, as saudades aumentam na mesma proporção

Este ano, quando fui a Nova Iorque em Fevereiro, conheci uma miúda Espanhola que lá vive há 10 anos e que me disse que estava farta dos Estados Unidos até à ponta dos cabelos. Tem uma carreira muito gira como produtora de grandes eventos, onde conhece gente famosa todos os dias, mas trabalha que nem um animal e está farta da América. Quer voltar a Espanha, mas quando até a Família Real Espanhola se tornou uma fantochada, que fazer num País que é uma anedota?
Eu fiquei a ouvi-la e a pensar: como é que alguém se farta de viver em Nova Iorque?! Porquê Espanha novamente quando tens 25% de desemprego e nada de interessante pra fazer?

Da mesma forma que ela se fartou de NY e dos EUA, também eu me fartei de Amesterdão e da Holanda. Não sei porque é que me surpreendeu tanto apenas há meia dúzia de meses atrás, que ela estivesse cansada.

E também não sei porque é que me surpreende que pessoas acabadas de chegar estejam tão espantadas que eu esteja farta 🙂
Também falei com uma miúda Portuguesa ontem que me dizia que não conhecia nenhum Português que vivesse na Holanda há mais de 10 anos.
Eu conheço meia dúzia que vivem cá há mais de 10 anos, mas também eles estão fartos, salvo raras excepções. Acabam por permanecer porque têm um bom desafio profissional ou alguém por quem se apaixonaram e que os faz ficar.

O certo é que há uma espécie de timing para cada País e para cada nova aventura. Eu pessoalmente, mesmo sem trocar de País, tenho um timing de mudança próprio, preciso de mudar alguma coisa fundamental na minha vida de 3 em 3 anos. Vá lá que nunca me deu pra casar, senão já estava em concorrência cerrada com a Elisabeth Taylor! Mas mudo de funções, mudo de País, mudo de cidade, arranjo mais um cão (esta acho melhor não…), qualquer coisa que vire o meu mundo do avesso e puxe por mim. E profissionalmente então é imperativo fazer coisas diferentes, e está na hora. Em 2008 mudei de País, em 2011 mudei de funções e em 2014 tenho que mudar alguma coisa. Eventualmente em 2017 vai-me dar outra travadinha e mudo outra vez, até pode ser que de País.
O certo é que na sua grande maioria, os emigrantes de hoje em dia, já não emigram pra ficar o resto da vida no mesmo País. Muito menos em Amesterdão.
Esta cidade, Paris, Londres, Madrid, Nova Iorque, Singapura, Xangai, são grandes metrópoles que acolhem um número exorbitante de expats que chegam e partem todos os dias. Todos, todos os dias.
A emigração já não é o que era, mas só quem já emigrou é que percebe esta frase.
E as pessoas que emigraram e hoje vivem em Portugal nunca mais foram as mesmas e são as que vivem mais felizes, são aquelas que chegaram mesmo à conclusão que o dinheiro não é tudo, mas também que não estão limitados, estão em casa por opção e não porque o mundo não esteja à espera deles a qualquer momento. E por isso vivem livres, e são, mais felizes. Quem regressa e se sente infeliz facilmente volta a pegar nas malinhas e encontrar outro País, outro rumo, outra vida.
Têm que entender, aqueles que estão a pensar emigrar e os que estão agora a emigrar, que a frase já não é “uma vez emigrante, para sempre emigrante”, a frase agora é “o mundo é muito grande, o mundo é a minha casa, mas o meu País é Portugal”.

PS: Hoje vi um post do meu amigo Espanhol que me apresentou a tal miúda, e o post dizia: home sick, big time. E ela respondeu-lhe: anda pra casa que eu faço-te uma tortilha! Eu fiz lombo assado. Somos todos iguais. Vou ali beber uma mini!

Inspira, expira, inspira……


A minha amiga Joana diz que é mais cristã que muito Cristão que ela conhece. E eu concordo


Não deixes que a falta de paciência te faça perder o optimismo. Nunca. É a morte do artista.

Gosto desta palavra. É bom pensar nela quando tenho que desistir de algo ou de alguém.

Os meus sonhos e os meus feelings nunca me falharam, mas também sei que se não for eu o motor de fundo, a puxar pelo que quero, as coisas não acontecem. Os meus sonhos são a minha inspiração, mas não acontecem na realidade por magia.

É tão verdade. Tenho os meus amigos espalhados, e os que não estão por aí no “istringeiro”, têm vidas diferentes. Não posso definir os meus passos pelos passos dos outros. É proíbido Sofia Maria.

Ler um livro, fazer bolos, podia ser sempre muitíssimo pior do que é. E fazer planos sobre uma vida futura nunca é tempo desperdiçado, somo nós a colocarmo-nos no futuro.

SEMPRE, há SEMPRE, SEMPRE uma solução. Só não há uma solução pra morte.

Costela mindinha à moda da minha Mãe

Ontem fui ao talho (Kema Vlees na Kinkerstraat) e vi lá um saquinho com umas costelas de porco cortadas aos bocados, com o nervo branco e tudo, tal e qual o que a minha Mãe chama: costela mindinha!

Bateram sinos na minha mente: QUERO!
Por 3 euros trouxe meio kilo e vim pra casa a sonhar com o prato que ia comer hoje. Acho que até sonhei com isto!
Pus a carne a marinar com: pimenta branca, sal, uma colher de café de pimentão, alho, bastante louro, um bocadinho de piri-piri, duas colheres de sopa de azeite e um copo de vinho branco.
Não me peçam medidas que comigo é tudo a olho, sorry!
E pus a marinada tapada no frigorífico e de manhã liguei à Dona Jú: como é que se faz?
Fazes a marinada (check!) e agora pões uma panela ao lume com uma colher de sopa de azeite (porque já tinha duas na marinada, senão também se podia por mais duas agora na panela. Nunca ultrapassem as 3 colheres de azeite em prato algum senão a engorda é garantida!) e 4 dentes de alho. Eu pus bacon também, há quem ponha chouriço, como preferirem. E uma malagueta das pequeninas! 
Quando começar o alho a estalar mete-se a carne sem a marinada a fritar até ficar douradinha.
Quando ficarem sem “molho” só podem adicionar um bocadinho da marinada ou um bocadinho de vinho. Isto dura aí 15 minutos em lume médio/forte. Depois de 15 minutos de fritura e quando “o molho” desaparecer, metem dentro da panela uma cebola cortada em 4 e um pimento verde ou vermelho ou amarelo (eu usei amarelo) cortado às tiras. Continuam sempre a mexer durante mais uns 15 a 20 minutos e já está!!
Depois peguei num saco de batatas congeladas e meti na airfryer (metam no forno que também dá) e quando já estavam doiradinhas atirei com elas pra panela e pumbas!
Delícia da minha vida!
As fotos não estão grande coisa, mas garanto-vos que, hoje, como no dia das sardinhas panadas, sou uma gaja muito feliz!

Tenho andado entretida

Anteontem comecamos no parque com prossecco com framboesas geladas e gambas e acabamos na Casa Bocage a comer ameijoas à bulhão pato e pão de ló de Ovar.

E ontem fomos outra vez pro parque mas pra fazer uma sardinhada. Confirma-se que a mulher e a sardinha quer-se da mais pequenina. Eu não sei se era de eu andar com desejos desde que as vi nas fotos dos Santos, ou se elas estavam efectivamente magníficas, o certo é que só não comi mais porque a minha amiga Thessa me faz uma concorrência do caneco a comer sardinhas! Mesmo assim malhei umas doze, not bad!
Ah, happy days! Esta terra seria tão mais maravilhosa se tivesse um clima de jeito!

Novas regras de transporte de bagagem da KLM

Copiado da Newsletter da KLM de 14 Maio de 2013

Choice & ControlNova opção BAGAGEM

  
Nova normas de bagagens
A partir de hoje, dia 14 de Maio de 2013, a KLM cobra um suplemento pela 1ª peça de bagagem de porão nos voos para a Europa com número de voo KL. Aplica-se a todos os passageiros da classe económica quando a origem e destino final da viagem se situa dentro da Europa.

Despachar a sua primeira bagagem (peso máximo de 23 kg) é um serviço opcional com o seguinte custo:

€ 15 (por percurso) se pagar antes de ir para o aeroporto (na internet, durante a reserva ou check-in online, agências de viagens, ou através do nosso call center 707 222 747);
€ 30 (por percurso) 24h antes da partida do voo: no aeroporto ou através do call center.

Se você quiser despachar uma segunda ou terceira bagagem, o custo será:

€ 45 (por percurso) a pagar antes de ir para o aeroporto;€ 70 (por percurso) no aeroporto.

tripplanner_1 Pode despachar gratuitamente a sua 1ª Bagagem:
Se é membro Flying Blue (adira já antes de efectuar o seu Check-in online);
Se viaja com uma conta Firma ou se é membro Bluebiz;
Se reservar um bilhete com tarifa flexível dentro da Europa;
Se vai viajar para a Bielorrúsia, Geórgia, Itália, Rússia ou Ucrânia;
Se vai viajar num voo intercontinental da KLM.

Já agora, e antes que me esqueça, vou botar faladura na TSF

Estou mesmo a ver as visitas a explodirem e o melhor texto que está cá ser um meu a queixar-me de que já cá vivo há tempo a mais e que quero é ir-me embora. Vai soar (outra vez) que sou pobre e mal agradecida, e que cuspo no prato em que como, mas senhores e senhoras que cá vierem “ó despois” de eu “botar faladura”, não sou não senhora. Curiosamente, ao fim de 5 anos, eu gosto bem mais da Holanda e dos Holandeses do que no dia em que cá cheguei, e eu não vim contrariada!
O que eu tento explicar, por vezes com pouco êxito, é que a minha relação com a Holanda é como os relacionamentos: há aqueles que amam, que estão apaixonados, que sentem ali o coração a bater e as borboletas a voar na barriga. E depois há aqueles que namoram/casam porque gostam muito das pessoas e têm medo de acabar com elas, de as fazer sofrer. E sentem medo de não ter ninguém. Eu sou assim com Amesterdão, sei que vou ter saudades desta vida com ela, e tenho medo de não encontrar melhor, por isso ainda cá estou…mas no dia em que puder voltar à minha paixão, ah Lisboa, serás minha!!

Vou falar algures entre as 3 e as 6 da tarde, hora Portuguesa, no directo que vão fazer de Amesterdão pro jogo do Benfica sobre a minha vida em Amesterdão. Vou também desejar boa sorte ao Benfica, com muito gosto, que eu amanhã sou do Benfica desde pequenina!! e depois vou lá ficar a comer umas bifanas e a malhar umas super-bocks, ver futebol, chamar nomes ao árbitro e aquelas coisas que se fazem nestes dias.

O meu medo é que depois dos últimos dois posts os senhores jornalistas se arrependam de me terem chamado ;)) Prometi à minha Mãezinha que só vou dizer coisas positivas… ai tanto esforço, credo.